As tecnologias associadas a Telessaúde podem baratear o cuidado de pessoas idosas!

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Tecnologias podem sim ser caras (demais). Em especial, quando pensamos nas desigualdades sociais e econômicas que vivemos no Brasil. No entanto, essa realidade não deve nos afastar das vantagens da tecnologia em curto, médio e longo prazo. Precisamos compreender como ela pode ajudar para depois adaptar o que aprendemos às nossas condições econômicas, sociais…

Um artigo publicado no Journal of education and health promotion revisou a avaliação econômica de tais avanços das tecnologias de informação no cuidado de pessoas idosas. Por meio de uma abordagem sistemática, as bases de dados eletrônicas foram pesquisadas e de 2.732 registros recuperados, três artigos foram incluídos na revisão final. Três modelos diferentes de avaliação econômica, incluindo análise de custo, análise de custo-benefício e análise de custo-efetividade, foram aplicados nesses estudos no contexto da telemedicina e do atendimento a idosos.

Descomplicando… sabemos que o envelhecimento da população aumentou a necessidade de cuidados de longo prazo para pessoas idosas que sofrem de morbidade múltipla e doenças crônicas. Hoje, a maioria das pessoas idosas que vive sozinhas em suas casas, nas  tentam lidar com condições de alto risco, como deficiência sensorial, mobilidade reduzida e administração de medicamentos.

O desenvolvimento recentes em tecnologias de informação podem melhorar o acesso aos cuidados para idosos, bem como reduzir a necessidade de cuidadores em tempo integral em casas e instituições. Mas será que isso é menos custoso? E a resposta parece ser que sim, que dentro da realidade econômica e cultural da pesquisa, todos os estudos relataram economias de custo associadas ao uso de tecnologias de telessaúde, como visitas de vídeo e casas inteligentes no cuidado de idosos.

Aqui no reab já deixamos um post falando da famosa “Alexa” que tem sido adotada em muitos lares, inclusive no Brasil. Claro que ela não é a realidade econômica de muitos brasileiros, mas traz uma realidade mais próxima do descrescente custo de ir adaptando uma casa para se tornar inteligente. No mais, olhemos nossos celulares, as chamadas de vídeos que todos nos acostumamos a fazer e pensemos como isso já não pode ser implementado em serviços onde a baixa condição econômica do paciente e a distância do local do atendimento. Assim, já podemos prevenir quedas, implementar orientações… conhecer realidades e adaptar as tecnologias que temos acesso às realidades que somos cercados.

 

 

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