A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia – seção Rio de Janeiro, a ONG EternamenteSOU e o Centro Internacional da Longevidade, em parceria inédita, lançam o livro Introdução às velhices LGBTI+.
Um tema importante e necessário diante de uma sociedade que não apenas está envelhecendo cada vez mais, mas vem em um processo de conscientização sobre estigmas, estereótipos e discriminação. Quem se interessa por envelhecimento não pode deixar de ler esse material gratuito.
A obra reúne 19 capítulos, produzidos por 24 autores, com temas diversificados, como:
- aspectos teórico-conceituais
- direitos sociais e participação social
- acesso à serviços de saúde e moradia
- interseccionalidade entre idade, gênero e raça
- sexualidade, sorofobia e estigma na velhice.
Produzido de forma cuidadosa – com linguagem simples e atual, mescla evidências científicas e narrativas de vida. Está voltado para o público diverso: estudantes, profissionais, gestores e sociedade como um todo.
Uma degustação do “prefácio” deixa claro a pérola que esse livro é:
” São sempre os quatro “is” que comandam os ismos. Vale para sexismo, racismo, etarismo, capacitismo, “LGBTismo”.
O primeiro “i” é o da ideologia – um grupo que acha que vale mais que outro. É a mola propulsora da supremacia de qualquer natureza.
Segue-se o “i” da institucionalização – como o grupo que se acha superior operacionaliza seu preconceito, como ele é traduzido na prática. Passa a ser estrutural e estruturante.
O terceiro “i” é o intrapessoal – nas relações do dia a dia, colocando o grupo “inferior” para baixo.
E finalmente o “i” de internalizado. O grupo discriminado acaba se achando mesmo inferior. A autoestima e a autoconfiança vão aos poucos sendo minadas pela violência da discriminação, resultando em humilhação e inibindo reações pessoais ou sociais, o objetivo central de ideologias que consagram preconceitos. Afinal, o propósito é a dominação e o controle.
Eu acrescentaria um outro “i”, de inequidade – que acentua todos os demais. É mais fácil se impor como grupo “superior” quando impera a desigualdade, e quanto mais desigual uma sociedade, mais fácil se torna a tirania da discriminação. Está na raiz, a negação dos direitos, a essência do totalitarismo, seja qual for sua natureza.
O que vale para grupos, prevalece para o indivíduo. Quando uma pessoa é discriminada os “is” se manifestam ainda com mais força, ela se vê isolada, mais vulnerável, menos empoderada. […]”
Incrível, né? Então baixe gratuitamente, leia, reflita e haja!!
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