As cidades inteligentes são caracterizadas pelo aumento do uso de tecnologias digitais para melhorar a tomada de decisões e o planejamento urbano. Essas tecnologias podem incluir sensores, dispositivos móveis, inteligência artificial e tecnologias de “Big data” que permitem a coleta de dados em tempo real por meio de sensores, dispositivos móveis e redes sociais para tomar decisões acertivas em tempo real e melhorar a eficiência e a eficácia das operações Na cidade.

O objetivo das cidades inteligentes é melhorar a qualidade de vida de todos que residem nela, tornando as cidades mais eficientes, sustentáveis e inclusivas, tudo isso voltado ao planejamento urbano acessível para todos.

O artigo “Older People and the Smart City” discute como as cidades inteligentes podem ser projetadas para atender às necessidades de pessoas idosas e reforça que, embora as cidades inteligentes possam melhorar a qualidade de vida dos idosos, elas também pode levar a uma forma de discriminação digital conhecida como “digital ageism”.

O “digital ageism” se refere às suposições e estereótipos associados às habilidades dos idosos em usar e aprender a usar tecnologias digitais. Isso pode levar a exclusão dos idosos do processo de planejamento e design das cidades inteligentes, bem como da utilização de serviços e tecnologias inteligentes.

Um exemplo de cidade inteligente é Barcelona, ​​na Espanha. A cidade implementou uma série de tecnologias inteligentes para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, incluindo sensores de tráfego para gerenciar o fluxo de veículos, iluminação pública inteligente que se ajusta automaticamente à luz do dia e ao tráfego de pedestres, e um aplicativo móvel que permite aos cidadãos relatar problemas na cidade, como buracos nas ruas ou lixo acumulado.

Além disso, a cidade implementou um sistema de ônibus inteligente que usa dados em tempo real para ajustar as rotas e horários dos ônibus, tornando o transporte público mais eficiente e acessível. A cidade também está trabalhando em projetos de energia renovável e eficiência energética para reduzir sua pegada de carbono e tornar-se mais sustentável.

O artigo “Older People and the Smart City” conclui que a inclusão de idosos no planejamento e desenvolvimento de cidades inteligentes é essencial para garantir que essas tecnologias sejam projetadas de forma inclusiva e respeitem os direitos humanos. O artigo destaca a importância de envolver os idosos em processos de co-criação e teste para garantir que as tecnologias sejam acessíveis e fáceis de usar.

Incrível, né? Quem sabe um dia nos juntamos para contribuir com o desenvolvimento de cidades inteligentes aqui no Brasil? 

Pode te interessar:

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.