O ageísmo pode ter vários impactos negativos na vida dos idosos, incluindo a redução da qualidade de vida, a discriminação, a vitimização ao longo da vida, a exclusão social e a piora da saúde física e mental.
Além disso, o ageísmo pode levar a estereótipos e crenças negativas associadas à velhice, o que pode resultar em barreiras para o acesso a cuidados de saúde e serviços de apoio, especialmente para idosos com demência.
Também devemos entender que o ageísmo pode levar a uma autoestigmatização, o que pode afetar negativamente a autoestima e a autoconfiança das pessoas idosas. O ageísmo também pode afetar a política e as decisões sociais, resultando em políticas e práticas que não atendem às necessidades reais.
Em resumo, o ageísmo pode ter um impacto significativo na saúde e no bem-estar dos idosos, bem como na sociedade em geral.
O artigo “Understanding Intersectional Ageism and Stigma of Dementia: Protocol for a Scoping Review” descreve um protocolo de revisão de escopo que tem como objetivo examinar o ageísmo e o estigma enfrentados por pessoas idosas que vivem com demência. O objetivo é identificar os componentes definicionais, indicadores e medidas usadas para rastrear e avaliar o impacto do ageísmo e do estigma da demência.
O artigo descreve os métodos que serão utilizados para realizar a revisão e destaca a importância de entender o impacto do ageísmo e do estigma da demência na vida das pessoas idosas.
A pesquisa ainda está em andamento, a coleta de dados e a análise estão programadas para ocorrer de março a setembro de 2023, e a data prevista para a submissão do artigo é outubro de 2023.
Os resultados serão apresentados usando a lista de verificação PRISMA-ScR e as descobertas serão destacadas em tabelas para identificar lacunas na pesquisa que precisam de investigação adicional.
Leia mais sobre o assunto:
- Ageismo ou Etarismo: o que é, como surgiu?
- Combate Compassivo ao Ageismo
- Documento da OMS para Combater o Ageísmo na Inteligência Artificial da Saúde
