Combate Compassivo ao Ageismo

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Quanto mais penso sobre o Ageísmo, mais quero agir com compaixão. Combater o Combate é uma palavra que pode suscitar para alguns uma relação com “violência”. E, não acredito em formas agressivas de combate; acredito fortemente na educação como a melhor estratégia para o conhecimento e reflexão.

Por isso mesmo, que trago na minha fala e quero trazer cada vez mais para meus posts, a palavra compaixão quando falamos de Ageísmo. Foi assim que nasceu o que chamo de “Combate Compassivo”, um combate não apenas nos colocando no lugar do outro, tentando compreender o estado emocional de quem está passando por aquela dor, mas indo além da compreensão, estimulando o desejo e, até quem sabe, a ação para reduzir ou aliviar o sofrimento do outro.

Levantar bandeiras de causas sociais nem de longe é “mimimi”, trata-se de sentir a dor outro. Logo, considerar qualquer “bandeira social” um “mimimi” é não se colocar no lugar daquele que está sentindo. No entanto, o Ageísmo traz um desafio muito peculiar porque esta bandeira todos temos que minimamente compreender, afinal estamos todos envelhecendo.

E, infelizmente, o ageísmo nasce de uma compreensão errônea sobre o envelhecimento; colocando todos os idosos em um pacote cujo sinônimo é fragilidade e incapacidade. Quando na realidade temos uma variedade de envelhecimentos, temos uma variedade de condições que determinam a forma como envelhecemos e que interfere diretamente na nossa longevidade e felicidade.

Para chocar eu poderia mostrar dados que mostram o quanto o ageísmo mata, mas prefiro que te marque a seguinte informação: sentimos mais bem-estar à medida que envelhecemos. Nossa curva de bem-estar cresce à medida que a idade avança, isso porque alguns de nós (boa parte de nós, já que estamos falando de uma média) seleciona mais com o que se importar, onde investir nosso tempo e nosso bem-estar.

Continuemos a aprender sobre Ageísmo e a compreender como ele interfere na nossa vida e na de quem amamos e cuidamos.

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

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