O “World Brain Day” é uma iniciativa da World Federation of Neurology. Comemorado em 22 de julho, o Dia Mundial do Cérebro tem como objetivo aumentar a conscientização e promover a defesa dos direitos relacionados à saúde do cérebro.
Em 22 de julho de 1957, a Federação Mundial de Neurologia. O Comitê de Conscientização Pública e Advocacia, na assembléia do Conselho de Delegados da WCN em 22 de setembro de 2013, propôs que 22 de julho fosse celebrado como o Dia Mundial do Cérebro. A proposta recebeu uma recepção calorosa e implementação no ano seguinte.
Em 2021 o tema do ano é “Stop Multiple Sclerosis” (nosso cérebro, nosso futuro) visando chamar atenção sobre a Esclerose Múltipla (EM) e a importância do diagnóstico precoce. Segundo dados da Federação Mundial de Neurologia, a cada cinco minutos, alguém recebe o diagnóstico de EM; E hoje, mais de 2,8 milhões de pessoas no mundo, pertencentes a todas as idades, vivem com EM.
Em várias partes do mundo não há acesso a tratamento e profissionais de saúde treinados. E, portanto, é ainda mais significativo ter dias como o Dia Mundial do Cérebro, dedicado a aumentar a conscientização sobre a EM, seu impacto nas pessoas que vivem com ela, em suas famílias e na sociedade. Não apenas isso, o objetivo é melhorar o acesso a cuidados neurológicos de qualidade e tratamentos que mudem vidas.
As principais mensagens para esse dia, são:
- Deficiência: a EM é uma doença neurológica debilitante que afeta todos os aspectos da vida de uma pessoa, com efeitos que variam de deficiência cognitiva a deficiência física significativa.
- Prevalência: 2,8 milhões de pessoas de todas as idades em todo o mundo são afetadas pela EM, e alguém recebe este diagnóstico de alteração de vida a cada cinco minutos.
- Educação: Devemos trabalhar com profissionais de saúde para reconhecer os sinais e sintomas da EM para que as pessoas possam ser diagnosticadas precocemente e tratadas com eficácia.
- Acesso ao tratamento: os tratamentos que modificam a doença diminuem a progressão da doença, melhorando drasticamente a qualidade de vida das pessoas que vivem com esclerose múltipla, embora o acesso a esses medicamentos não esteja disponível em muitas partes do mundo.
- Direitos: Podemos parar a EM diagnosticando mais cedo, proporcionando melhor acesso a tratamentos que mudam a vida e defendendo a melhoria da qualidade de vida para aqueles que vivem com MS e seus cuidadores.
(Leia mais: Guia gratuito para melhorar espasticidade na Esclerose Múltipla)
Para quem se interessa em estudar e aprofundar sobre o tema, recomendamos o Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla e Doenças Neuroimunológicas (BCTRIMS).
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