Estudos apontam que pessoas com Transtorno Neurocognitivo Leve mantêm sua neuroplasticidade, o que significa a capacidade que o sistema nervoso tem de mudar padrões conectivos, adaptar-se e moldar-se a nível estrutural e funcional para absorver novas experiências, principalmente quando existe algum acompanhamento de estimulação cognitiva.

A estimulação cognitiva de idosos com algum Transtorno Neurocognitivo é capaz de trazer melhorias significativas no desempenho cognitivo global, domínio da linguagem, além de proporcionar menor sintomatologia depressiva, comparado a grupos que não recebem estimulação.

Para isso, é importante conscientizar idosos e familiares acerca da importância de um acompanhamento profissional com objetivo de trabalhar os domínios cognitivos durante o processo de acompanhamento, dentre eles, orientação (temporal e espacial), estimulação da atenção, memória, raciocínio, cálculo e linguagem, por meio de jogos cognitivos, treino de memória e atividades cotidianas.

Na teoria existem alguns programas que sugerem uma sequência durante a sessão: 1- Orientação 2- Atenção 3- Estimulação de outras habilidades cognitivas 4- Relaxamento e despedida.

Mas sabemos que na prática, cada sessão é uma e que não existe “receita de bolo” para trabalhar com ninguém, afinal, cada demanda assim como sua “solução” é única. O que importa, sobretudo, é a consciência que a estimulação cognitiva é um caminho a ser trilhado e que pode trazer benefícios, em especial se pensamos na participação social do idoso.

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