Um estudo publicado na Revista de Neurologia, afirma que a microcefalia não é apenas uma condição existente na Síndrome congênita do Zika vírus (SCZV) é também existente por outros fatores, dentre eles, herança genética, doença congênita ou adquirida.

A Microcefalia é considerada como um importante comprometimento neurológico,  caracterizada principalmente pelo perímetro cefálico abaixo da média, afetando o desenvolvimento neuropsicomotor de lactentes.

No ano de 2016, na América, mais especificamente no Brasil, houve um “boom” de Microcefalia secundária, sendo estas constatadas como secundárias por ser uma das características eminentes no bebê após da contaminação materna pelo Zika Vírus.Algumas das principais características clínicas são, microcefalia, desproporção craniofacial, hipertonia/espasticidade, hiperreflexia, convulsões, irritabilidade, artrogryposis, alterações oculares e perda auditiva neurossensorial. 

Já a Microcefalia autossomica recessiva primária (quando ligada a um diagóstico puramente genético por herança de gene defeituroso e que pode afetar ambos os sexos), é uma condição muito rara, tendo incidência maior nas regiões em que casamentos familiares são mais comuns. A microcefalia primária, quando diagnósticada por exame de cariótipo permite o monitoramento de complicações nesses pacientes, como exemplo, a epilepsia.

Sendo assim, fiquemos atentos que a causa da Microcefalia nem sempre deve-se a síndrome ocasionada pelo Zika Vírus, certo?

Quer ler o artigo completo? Clica aqui: Microcefalia primaria hereditaria de tipo 5. No todo es virus del Zika. Rev Neurol 2018; 66 (3)

Cartilha de diretrizes à estimulação precoce de crianças com Microcefalia

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