A realização de exercícios digitais pode melhorar a velocidade de processamento. Esta se habilidade se refere ao tempo que cada pessoa leva para responder aos estímulos que ocorrem ao nosso redor. Por exemplo, ao atravessar uma rua, você deve utilizar suas habilidades de processamento para procurar e garantir que não haja carros chegando. Se você está se movendo através de uma multidão e percebe que está prestes a esbarrar em alguém, então você sai do caminho dele, este é outro exemplo de uso da velocidade de processamento
A dificuldade de processamento pode ocorrer devido a diversos fatores, dentre eles, Lesões Cerebrais, Demência e até alguns indivíduos com diagnóstico de TDAH (Transtorno do Déficit de atenção e Hiperatividade).
Os exercícios digitais que podem auxiliar no treino de velocidade de processamento cognitivo, são aqueles que exigem tempo de resposta aos estímulos que aparecem na tela, como por exemplo o jogo “Fruit Ninja” onde o jogador deve tocar APENAS NAS FRUTAS que aparecem na tela, desviando das pegadinhas, como bombas por exemplo.
Outro jogo que pode ser utilizado no treino da capacidade de processamento é o “Bug Smasher“, um jogo de atenção onde o objetivo principal é acertar o toque nos pequenos insetos que aparecem sob a tela.
Embora o “Guitar Hero” seja um jogo que envolve habilidades de velocidade mais elaboradas, pode ser um recurso que para alguns seja mais motivador, principalmente por ter relação com música. Este jogo é especialmente mais apreciado no universo de pessoas mais jovens.
Vale ressaltar que, não é apenas um jogo que vai ser capaz de melhorar a capacidade de velocidade de processamento de um indivíduo, em alguns casos se faz necessário um acompanhamento mais próximo de um Terapeuta Ocupacional, que vai avaliar as capacidades cognitivas e identificar qual o melhor caminho e estratégias que devem ser seguidas.
Para o profissional que pensa em utilizar jogos digitais como ferramenta de trabalho, vale salientar que este deve estar bem apropriado sobre o funcionamento do jogo, níveis, complexidade, etc… Bem como, entender se aquele recurso está dentro das capacidades da pessoa que vai usar. Assim, você evita possíveis frustrações que possam ocorrer ao longo do processo de estimulação.
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