Dicas para vestir: Doença de Parkinson

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No dia 11 de Abril é o dia Mundial de conscientização sobre a doença de Parkinson, com isso estamos resgatando uma série de posts com dicas para favorecer o vestir de pessoas com doença de Parkinson.  =)

O uso de roupas que você gosta e se sente bem pode fazer maravilhas para melhoria auto-estima.
Algumas pessoas com doença de Parkinson (DP) podem ter problemas com a roupa,e profissionais, como terapeutas ocupacionais, podem aconselhar sobre diversas técnicas de limpeza, equipamentos, tecnologias assistivas, tecidos e estilos, que ajudam a fazer do vestir algo muito mais simples e fácil.

Vestir e despir

Diversas técnicas podem permitir a manutenção da independência no vestir e despir, além de também permitirem que ele continue usando o guarda-roupa já existente. A dica é tentar encontrar junto com o terapeuta ocupacional a maneira mais fácil de vestir e despir. Isso pode envolver tentar posições diferentes (por exemplo, sentar-se), com diferentes tecidos (tecidos elásticos podem ser mais fáceis de puxar e tirar) ou usando itens diferentes na sala para ajudar (por exemplo, usando a parede, a cama ou uma cadeira próxima da cama).

As dicas a seguir também podem ajudar:

– Consulte um terapeuta ocupacional para aconselhamento sobre a vestir e despir.

– Dê tempo e espaço para o vestir, e tente escolher um momento em que o cliente está ‘on’ e sua medicação está com o efeito máximo.

– Para pessoas com dificuldade na execução do movimento, o abotoar (que é uma atividade complexa que exige movimentos precisos e finos) pode se tornar mais fácil quando sentam e descrevem os movimentos para si ao longo das etapas: “encontrar o botão… encontrar buracos … botão no buraco … e … puxar.”

– É muito mais fácil, seguro e rápido se sentar ao vestir as metades superior e inferior do corpo.

– Concentrar-se e na tarefa e evitar distrações como falar ou ouvir o rádio enquanto se veste também irá também melhorar o “fluxo” de movimentos. Descrever as ações que pretende desenvolver, como no exemplo anterior do botão, usando poucas palavras pode ser útil para trabalhar o controle manual quando os movimentos habituais perdem seu fluxo natural automático.

– Quando é necessário estar de pé para puxar para cima ou para endireitar peças de vestuário, encostar a parte de trás da panturrilha (batata da perna) contra a cama ou cadeira, para um bom equilíbrio.

– Você pode ser capaz de reduzir o número de itens que você tem que colocar, escolhendo, por exemplo, uma saia forrada ou itens acolchoados, como sapatos.

– Pode ser útil unir peças, como calças e cuecas, com velcro para que possa colocar dois itens de uma vez. Lembre-se que velcro deve estar sempre fechado antes de lavar.

Há equipamentos disponíveis, tais como adaptações para vestir, acessórios para ajudar a enfiar o sapato, que podem ser úteis, mas não podem atender algumas pessoas com Parkinson e seu uso pode ser frustrante.

Consulte um terapeuta ocupacional para mais informações sobre este assunto.

Fonte: Parkinson’s  UK

Foto: limonada (Flickr)

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

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