Atividades com idosos que não andam e não interagem

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Recebi a seguinte pergunta no canal do Youtube TV Reab “Trabalho com idosos que não falam mais, não andam, gostaria de saber como estimular, pois já tentei várias coisas“.

A falta de resposta diante de um estímulo pode ser muito frustrante para quem cuida de alguém com Alzheimer. Como terapeuta ocupacional reconheço a complexidade necessária para que as pessoas realizem aquilo que é significativo para elas, em especial nas situações como a demência. As demências têm um impacto funcional na pessoa idosa que é crescente e pode precisar de muita preparação, orientação e cuidado para que possamos trabalhar e cuidar dentro de uma perspectiva de prevenir o agravamento do quadro.

Leia também: Prevenção DA demência X Prevenção NA demência

Para ser bem prática acredito que os cuidadores devem buscar orientações com os terapeutas ocupacionais que atendem esses idosos ou com as Associações, como existe no Brasil a ABRAZ, que pode ter orientações desses profissionais a dar. De uma forma bem resumida e nem de longe personalizada, eu diria para oferecer estímulos sensoriais prazerosos: estímulos táteis macios, sons tranquilizantes… E, sobretudo, estar atento ao que são as respostas que o idoso dá aos estímulos. Muitas vezes as respostas não são complexos movimentos, falar uma frase ou cantar o trecho de uma música, mas olhar, piscar, sorrir… temos que exercitar o olhar.

A gentileza também é um ponto importante. Tanto a gentileza para com o paciente, mas uma autogentileza também, afinal não podemos tornar um momento que deveria ser de estímulo e cuidado em um momento estressante para o cuidador. Isso pode virar uma frustração e causar sentimentos e comportamentos que não são gentis consigo mesmo. Pensemos nisso!

Vamos deixar aqui algumas leituras que podem ajudar:

 

 

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