Será que a resposta de todos cuidadores e terapeutas é: “obviamente sim, exploro o suficiente!!”? Ficamos na dúvida o quanto esses produtos, especialmente os digitais, são “avalisados” no quesito pertinência para uso do paciente.

Diariamente nos deparamos com tantos aplicativos para estimular, alguns até bem específicos para certas condições de saúde. Mas será que antes de indicar o profissional ou cuidador explora de forma suficiente para avaliar questões não apenas de pertinência do tipo de estímulo, mas de usabilidade?

Esse tipo de produto digital pode ser positivo ou negativo, dependendo da forma como é usado ou até a forma que se comporta, por isso falamos de usabilidade. Muitas vezes é necessário muito mais que ler a descrição e dar uma olhada rápida nos jogos.

Dificuldades operacionais podem frustrar e comprometer o uso. O jogo travar demais, aparecer muita propaganda que leva para outras telas e enfim… foi-se por água abaixo sua intenção de ter um aliado digital como fonte de estimulação.

Um outro ponto a ser sempre também pensado é: será que o familiar ou o paciente vai estar pronto para resolver essas questões (travar, propaganda, etc)? E vamos além, em casa o cuidador vai saber contornar as repercussões comportamentais, caso gere algum problema ou frustração no paciente? O familiar tem tempo para supervisionar o uso desse jogo para que o usuário possa tirar maior proveito da atividade?

O uso de aplicativos como ferramenta de apoio à terapias ainda é discutido como prática, existem opiniões distintas. E, sempre é válido a gente escutar as experiência e opiniões. Afinal cada um lida com realidades e contextos diferentes.

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