Os participantes de um estudo que averiguou os fatores de risco para problemas cognitivos contribuiram com medidas de peso corporal, circunferência da cintura, testes de pressão arterial, colesterol, sintomas de Diabetes. Além disso, foi realizado um acompanhamento por imagem de ressonância magnética e testes cognitivos.Os participantes foram submetidos a uma série de exames de ressonância magnética cerebral ao longo de uma década. O primeiro aconteceu cerca de sete anos após a primeira análise de fatores de risco. Os participantes que tiveram problemas por causa de acidente vascular cerebral e demência foram excluídos. Entre a primeira e a última ressonância, 19 pessoas sofreram um acidente vascular cerebral e/ou desenvolveram uma demência.
O estudo revelou que pessoas com hipertensão desenvolvem pequenas áreas de lesões vasculares cerebrais muito mais rápido que aqueles com leituras normais da pressão arterial. Além disso, mostrou uma deterioração mais rápida dos seus resultados de testes de função executiva e tomada de decisão. No que diz respeito a Diabetes, o estudo revelou que pessoas com Diabetes na meia idade tiveram uma perda de volume cerebral no hipocampo muito mais rápido que pessoas sem essa condição.
Outro achado tem relação com os fumantes que perdem o volume total do cérebro e, consequentemente, de seus hipocampos em uma velocidade mais rápida que os não fumantes. Também foram mais propensos a sofrer um rápido aumento em pequenas áreas de lesão cerebral vascular.No estudo os obesos de meia-idade tinham mais chances de estar entre os 25% de todos que experimentaram uma taxa mais rápida de declínio nos escores em testes de função executiva. E,
as pessoas com maior relação cintura-quadril ficaram mais propensas a estar entre os 25% que tiveram uma rápida diminuição do volume cerebral.
as pessoas com maior relação cintura-quadril ficaram mais propensas a estar entre os 25% que tiveram uma rápida diminuição do volume cerebral.
A equipe do Dr. Charles DeCarli, da Universidade da Califórnia, sugere que a identificação precoce desses fatores de risco em pessoas de meia idade pode ser útil para detectar pessoas que podem desenvolver uma demência, ajudando-as a iniciar algumas alterações no seu estilo de vida.
Fonte: alzheimeruniversal
Foto: Ferran