A American Occupational Therapy Association (AOTA) afirma que os profissionais de terapia ocupacional estão bem preparados para contribuir com equipes de cuidados colaborativos interprofissionais que atendam às necessidades de cuidados primários dos indivíduos ao longo da vida. Aqui vale lembrar que a fonte em questão dessa afirmação é americana e isso pode ser discutível em outros lugares do mundo, mas entendemos que a formação em T.O por tudo que se propõe deveria vir com essa perspectiva defendida pela AOTA.
Por causa de um foco maior na saúde preventiva da população e nos determinantes sociais da saúde por parte das organizações de saúde, a sinergia entre a atenção primária e a terapia ocupacional está crescendo, com apoio ao cuidado centrado no cliente, integral à pessoa, promoção e prevenção da saúde, autogestão da doença e qualidade de vida (Halle et al., 2018).
O conhecimento distinto dos profissionais de terapia ocupacional sobre o impacto significativo que papéis, hábitos e rotinas têm na saúde e no bem-estar torna valiosa sua contribuição para a atenção primária. O foco da terapia ocupacional no engajamento significativo nas ocupações é relevante e vital para a participação na vida individual, familiar e comunitária.
Além disso, as perspectivas holísticas e populacionais dos profissionais de terapia ocupacional permitem que eles sejam eficazes tanto como membros da equipe interprofissional de saúde quanto como prestadores de cuidados diretos para apoiar as necessidades do cliente, família e comunidade nos modelos de prestação de cuidados primários.
Os objetivos do documento de posicionamento da AOTA –que traz as informações descritas acima e que você ter clicando aqui– são definir a atenção primária e descrever o papel em evolução e avanço da terapia ocupacional na atenção primária, incluindo a expansão dos serviços em áreas especializadas de atenção primária, como atenção primária pediátrica e obstetrícia e ginecologia (AOTA, 2018).
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