Pesquisadores da Universidade de Michigan têm desenvolvido novas ferramentas moleculares que podem ser usadas para investigar o processo de formação de placas amilóides características da doença de Alzheimer.
Embora o mecanismo exato para a formação de placas de beta-amilóide seja desconhecido, sabe-se que os íons de cobre e zinco estão envolvidos, não só no processo de agregação, mas nos danos causados.
A partir de culturas celulares e utilizando pequenas moléculas, tem-se conseguido não só ¨quelar¨ íons metálicos, mas também interagir com as proteínas beta-amilóide. Os investigadores demonstraram que estas moléculas foram capazes de regular a agregação de beta-amilóide induzida pelo cobre, não só alterando a formação de agregados, mas também rompendo o que havia sido formado.
Com base em seu pequeno tamanho e outras propriedades, os autores pensam que estes compostos podem ser capazes de cruzar a barreira hematoencefálica.
Ana Paula Mendes
Fonte: http://www.revneurol.com/sec/RSS/noticias.php