Algumas crianças e adultos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) podem ter algumas dificuldades na participação e até na execução de algumas atividades que fogem de sua rotina, ou até mesmo as que estão dentro dela. Isso pode incluir uma apresentação na festa da escola ou até uma atividade de vida diária, como lavar as mãos.
As histórias sociais foram criadas por Carol Grey em 1991, sendo recursos que facilitam na compreensão das etapas e situações sociais muitas vezes difíceis para pessoas com TEA. Essas histórias ajudam na compreensão do que vai acontecer e o que se pode esperar daquele momento.
O recurso é composto por histórias simples e objetivas que descrevem o “passo-a-passo” de como aquilo vai acontecer e como ele deve reagir a determinadas situações. No entanto, devemos estar atentos para as características que determinam a forma de escrever e apresentar uma história social.
Veja alguns detalhes:
- Comece pensando em um objetivo claro, como lavar as mãos.
- Separe as etapas que envolvem a atividade.
- Comunique com frases curtas e diretas.
- Use o apoio de imagens e pictogramas para ilustrar o que é dito (sem outros distratores)
- Se a criança não consegue fazer sozinha, ofereça um suporte verbal enquanto mostra a história, isso pode ajudar, caso ainda fique difícil, exemplifique fazendo junto.
Existem algumas histórias sociais já prontas para serem comercializadas, cabe ao terapeuta identificar as demandas, habilidades e possibilidades da criança para encaixar melhor a necessidade. E, não esqueça, se vai usar ou recomendar um recurso, verifique antes se ele atende as características necessárias para ser um recurso terapêutico!
E você, gostou? Já faz uso das histórias sociais? Conta nos comentários sua experiência.