FÁRMACOS: reabilitadores devem ou não saber o que o paciente usa?

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Vista recortada de mulher segurando o comprimido na língua. Vista frontal isolada no fundo branco.

Reabilitadores lidam diariamente com pacientes que fazem medicações de uso contínuo. E, sem sombra de dúvidas, medicação é um aspecto crítico no tratamento de algumas condições de saúde. Podendo, inclusive, fazer diferença na sobrevida do cliente e na qualidade de vida dos mesmos. Mas qual o papel do reabilitador frente a esta variável que são as medicações?

Os profissionais de saúde da reabilitação podem fazer parte da equipe que dá suporte para o manejo e administração dos medicamentos e também ser o diferencial para o sucesso na aderência do tratamento farmacológico.

Você sabia que… Terapeutas ocupacionais, por exemplo, têm habilidades de trabalho que impactam no gerenciamento de medicações. Gerenciar medicações é uma atividade instrumental de vida diária que envolve: conseguir a receita, levá-la à farmácia, pagar a medicação, interpretar as informações sobre a administração do remédio, tomá-lo e ter condições de mantê-lo na rotina. 

Mas e a forma de atuação dos fármacos? Há necessidade de conhecer? É suficiente saber que as medicações podem atuar no comportamento, no estado de sono/vigília (acordado), no apetite e em tantos outros aspectos que interferem no desempenho do paciente durante a sessão?

Os envolvidos direta ou indiretamente com o uso de medicamentos, além de atuarem de forma a promover a adesão ao tratamento farmacológico, também podem lidar com reações adversas, riscos e a possível prevenção de erros no uso medicação e de danos aos pacientes.

Em alguns contextos terapêuticos o uso das medicações é mais intenso e exige mais conhecimento e atenção por parte de todos os profissionais de saúde, dentre eles os reabilitadores. Sendo assim, é válido o questionamento pessoal de cada profissional, dentro do seu contexto de tratamento e do seu público-alvo, sobre os fármacos. =)

Imagem Freepik

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

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