Reabilitadores lidam diariamente com pacientes que fazem medicações de uso contínuo. E, sem sombra de dúvidas, medicação é um aspecto crítico no tratamento de algumas condições de saúde. Podendo, inclusive, fazer diferença na sobrevida do cliente e na qualidade de vida dos mesmos. Mas qual o papel do reabilitador frente a esta variável que são as medicações?
Os profissionais de saúde da reabilitação podem fazer parte da equipe que dá suporte para o manejo e administração dos medicamentos e também ser o diferencial para o sucesso na aderência do tratamento farmacológico.
Você sabia que… Terapeutas ocupacionais, por exemplo, têm habilidades de trabalho que impactam no gerenciamento de medicações. Gerenciar medicações é uma atividade instrumental de vida diária que envolve: conseguir a receita, levá-la à farmácia, pagar a medicação, interpretar as informações sobre a administração do remédio, tomá-lo e ter condições de mantê-lo na rotina.Mas e a forma de atuação dos fármacos? Há necessidade de conhecer? É suficiente saber que as medicações podem atuar no comportamento, no estado de sono/vigília (acordado), no apetite e em tantos outros aspectos que interferem no desempenho do paciente durante a sessão?
Os envolvidos direta ou indiretamente com o uso de medicamentos, além de atuarem de forma a promover a adesão ao tratamento farmacológico, também podem lidar com reações adversas, riscos e a possível prevenção de erros no uso medicação e de danos aos pacientes.
Em alguns contextos terapêuticos o uso das medicações é mais intenso e exige mais conhecimento e atenção por parte de todos os profissionais de saúde, dentre eles os reabilitadores. Sendo assim, é válido o questionamento pessoal de cada profissional, dentro do seu contexto de tratamento e do seu público-alvo, sobre os fármacos. =)