Você sabia que existem pessoas com limiares diferentes para estímulos sensoriais? E que além desses limiares, existem outros aspectos peculiares que devem ser perguntados ao cuidador principal e observados pelo terapeuta?

Para um melhor aproveitamento das atividades que envolvam as sensações, é preciso atentar para alguns detalhes, por isso criamos um lista para facilitar e melhorar ainda mais os seus atendimentos.

  • Histórico sensorial: Pergunte aos familiares como a criança reage às sensações no cotidiano, busque explorar ao máximo a percepção dos pais.
  • Precauções: Tome cuidado com o que você irá oferecer para a criança, antes de tudo pergunte aos pais se ela tem alguma alergia, assegure-se que a criança não irá ter reações indesejadas no espaço terapêutico.
  • Apresente a textura aos poucos: Nomeie, mostre, brinque e vá inserindo a criança aos poucos naquela textura.
  • Comece pelas mãos: Permita que a criança veja o que está tocando, as sensações (geralmente) são melhores aceitas quando seu primeiro contato é pelas mãos.
  • Gradue: Evite expor diretamente a sensações “exageradamente desagradáveis” ou que provoquem reações indesejadas, comece pelo mais simples.
  • Observe: É importante que o terapeuta observe as reações que a criança expressa ao entrar em contato com o material, caso essas sensações provoquem respostas indesejadas, suspenda e diminua o estímulo para contato posterior.
  • Nada em excesso faz bem: Não force a criança ao estímulo, pois, além de desencoraja-la, ainda pode causar repulsa e aversão aquela sensação.
  • Proteja dos riscos: Tome cuidado com materiais pontiagudos, ou que possam furar, como casca de ovos.
  • Higiene: Alguns materiais não são reutilizáveis, como por exemplo a farinha de trigo que além de tudo, é um produto perecível. Para os que podem ser reutilizados, é importante que ao final da terapia, o mesmo seja esterelizado ou guardado, vide recomendações do produto.

Dicas como esta não capacitam nenhum profissional a uma intervenção baseada no uso desses estímulos, como a Integração Sensorial, tá bom?

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Imagem Freepik

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