Se você é profissional ou paciente leia essa: É você que é insubistuível ou seu serviço como profissional? Já parou para pensar nessa diferença e que ela pode ser decisiva?
Essa semana escutei uma história. Uma mãe (que é minha colega pessoal) foi a uma profissional de “sucesso” e renomada no que faz na reabilitação. Ela precisava de uma acompanhamento para os filhos, e foi buscar “a melhor”. Até que os atendimentos se tornaram muita técnica e pouca empatia. Segundo a mãe, para ela as sessões eram “sessões de tortura e angústia”. Eu choquei quando escutei… Tecnicamente perfeita, essa profissional, mas humanamente falha no quesito de “ler” a mãe, a cuidadora da criança. Ela não compreendeu o que era limite para mãe, até onde ela poderia ir “terapeuticamente falando”, e quais eram o momento e as limitações de quem estava ali e assistia/participava das sessões. A mãe se angustiava para ir às sessões. E a esta altura da história você já imagina o desfecho: o processo terapêutico parou por ali e não importava mais quantas sessões se passaram desde que a angústia começou, não havia mais possibilidade de evolução da criança, pelo menos no que dependia da mãe.
A mãe procurou alguém com “menos nome” e com mais leitura, respeito, empatia… “colo”; e eis o resultado: o processo terapêutico teve começo, meio e fim; funcionou a terapia! Escutei da mãe que essa “nova terapeuta” se tornou insubstituível, e não pelo nome que tem no mercado, nem tão pouco pela “coleção de certificados” e/ou história técnica acumulada; ela se mostrou alguém que tem técnica, e por isso mesmo é insubstituível.
Se você está na estrada do cuidado, ou pensa em caminhar por ela (se for estudante); guarde isso: você é que é o elemento decisivo, diferencial. Todo mundo pode até passar e obter os mesmos certificados, mas é o cada um carrega de único que pode ser decisivo para quem aposta no seu serviço.