Pulseiras e tornozeleiras ajudam a polícia a encontrar pessoas com Alzheimer e Autismo em Chicago

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Seguramente recuperar hoje uma pessoa desaparecida com autismo ou Alzheimer dependente de boa sorte ou da bondade de estranhos. Mas uma nova tecnologia está começando a ajudar a polícia a tornar estas situações um evento mais metódico.

Empregando o mesmo equipamento de rádio freqüência  utilizado para estudar o comportamento dos animais selvagens, uma companhia de Illinois Downstate está a fazendo a busca de pessoas com necessidades especiais uma tarefa mais rápida e fácil.

O tempo médio que o dispositivo leva para encontrar uma pessoa desaparecida é de 30 minutos. Embora o equipamento de localização tenha apenas um intervalo de 1 milha, raramente os “desaparecidos” ultrapassam essa faixa, os cuidadores logo percebem a falta do cliente e logo começam “as buscas”.

Os equipamentos têm transmissores no pulso ou no tornozelo projetados para não sair facilmente, o custo fica em torno de 250 dólares.

A polícia de Schaumburg (Chicago)  vai começar a usar o sistema agora em janeiro, após o treino e experiência de uso de seis a oito agentes por turno. Já há pedidos de quatro famílias potenciais. Em outras regiões de Chicago o equipamento já está sendo usado.

Um residente Schaumburg, Jill Kelly, disse que soube do sucesso dos dispositivos após o seu próprio filho autista, Jason, desenvolver o hábito de fugir de casa à procura de botões para apertar em vídeos e equipamentos de som nas casas de outras pessoas.

“Minha filosofia é ele (Jason) não se machucar”, disse Kelly. “Eu só o quero seguro na sua cama todas as noites… e  esta é apenas uma rede de segurança, não quero jamais usá-la! mas se precisar fazer isso, e vamos encontrá-lo mais rápido, e isso é fantástico.”

Bem, deve ser estranho colocar pulseiras e tornozeleiras em alguém, mas se pensarmos sob o ponto de vista do pai Jason… eu ficaria também tentada a experimentar.

Fonte: Daily Herald

Abraço,

Ana Katharina Leite

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

4 COMENTÁRIOS

    • Pois é, Cris. Depender nunca é legal, seja fisicamente, emocionalmente, etc. Autonomia e independência são palavras que todos querem que façam parte do dia-a-dia. Abraços!!

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