Pessoas expostas a altos níveis de colesterol LDL durante muitos anos, como aquelas que sofrem de hipercolesterolemia familiar, têm mais risco de apresentar deterioração cognitiva leve: perda de memória, alteração de linguagem, da atenção e estado de ânimo. Como sugere um estudo espanhol publicado no “The American Journal of Medicine”.
¨Tudo que faz mal ao coração também o faz para o cérebro¨explica Pedro Mata, presidente da Fundación de Hipercolesterolemia Familiar e um dos participantes da investigação.
Como indicam os autores, é a primeira vez que um trabalho encontra uma relação positiva entre os níveis elevados de colesterol LDL das pessoas com o citado transtorno genético e a deterioração cognitiva leve, que é uma fase prévia da doença de Alzheimer.
Durante cinco anos os especialistas estudaram 47 pacientes com hipercolesterolemia familiar e 70 pessoas sãs (grupo controle) Todos eram maiores de 50 anos e não apresentavam outros transtornos de risco vascular, como diabetes e hipertensão.
Foi visto que aqueles que apresentavam a efermidade genética, além do conhecido impacto vascular foram mais propensos a desenvolver uma deterioração cognitiva (21,3% mostrou indícios destas anomalias mentais, frente a 2,9% do grupo controle).
“É certo que partimos de uma amostra muito pequena e é necessário que os resultados sejam reaplicados, mas os dados são impressionantes e indicam um risco sete vezes maior¨ reconhece Mata.
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Ana Paula
Fonte: lostiempos.com