Inteligência artificial no cuidado diário aos idosos

1063

Hoje somos presenteados com o Gerius, um sistema criado pela empresa Syntonize que usa Inteligência Artificial para ajudar as pessoas idosas em casa.

O Gerius é baseado em um alto falante inteligente conectado a um chatbot capaz de responder às perguntas que o usuário faz. Dessa forma, os idosos dispõem de uma empresa e ferramenta de entretenimento adicionais que podem ser de grande ajuda para lembrá-los de tomar medicamentos, acompanhar suas análises de saúde e enviar alertas para pessoas em contato com a situação de emergência. Além disso, esse assistente tecnológico, contém jogos de memória para exercitar as habilidades da pessoa e “retardar o comprometimento cognitivo”.

Segundo a empresa, a capacidade de reconhecer a linguagem natural e reter as informações do Gerius foi um recurso decisivo para escolher essa tecnologia:

Durante as conversas, o chatbot entende as diferentes maneiras que você pode fazer uma pergunta, sempre tendo a oportunidade de dialogar com o usuário; sendo este, nosso principal objetivo quando desenvolvemos essa ferramenta, pois queríamos que o Gerius seja um companheiro no dia a dia de nossos idosos.

O recurso de chatbot da Gerius é acompanhado por tecnologias de Inteligência Artificial que podem ajudar no controle do estado de saúde dos idosos, mantendo a equipe médica informada e até enviando alertas de emergência, se necessário.

Gerius foi criado usando uma Raspberry Pi com um processador de voz específico. Ele tem a capacidade de “entender o próprio conhecimento” (ele aprende também através da informação que gera) por meio de estruturas gramaticais, análise semântica e uso do aprendizado automatizado do Google Cloud.

Em lugares como o Japão ou a Bélgica, os robôs estão começando a ajudar os idosos em residências, hospitais e em casa, dando respostas até emocionais aos pacientes. Da mesma forma, para idosos que sofrem de doenças cardiovasculares, problemas respiratórios, câncer ou diabetes, também estão sendo desenvolvidas aplicações na Internet das Coisas, já que agora um médico pode analisar os dados dos sinais vitais de um paciente sem a presença do paciente na consulta.

Estamos nos movendo rapidamente para atender a uma necessidade cada vez mais óbvia e generalizada que o envelhecimento gera.

Artigo anteriorComo tornar atividades escolares e terapêuticas mais acessíveis?
Próximo artigoGerontecnologia, você sabe o que é?
Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.