Não é incomum as pessoas procurarem no Reab.me artigos e informações que relacionem a dependência química e alterações nas funções mentais (cognitivas). Sendo assim, deixamos aqui link para estudo que trata dessa questão =)
O consumo de cocaína, álcool e Cannabis sativa (maconha) contribuem significativamente para o aumento de problemas graves relacionados à saúde pública, elevando os índices de violência, e acarretando uma série de complicações médicas e psiquiátricas.
A Revista Psicologia: Reflexão e Crítica (veja referência completa e link para artigo logo abaixo) publicou estudo intitulado: “Avaliação das Funções Atentivas e Flexibilidade Mental em Dependentes Químicos” que sugere um déficit na flexibilidade cognitiva (função executiva) e um quadro de desatenção em pessoas dignosticadas com dependência química.
Vários estudos demonstram que processos cognitivos básicos estão envolvidos no comportamento de uso de drogas, no desenvolvimento da dependência e no processo de recaída. As alterações neurocognitivas têm implicação direta no tratamento, uma vez que déficits nas funções executivas podem gerar dificuldades em compreender e assimilar conceitos básicos da terapia, como traçar metas e cumprir objetivos que não envolvam uma recompensa imediata.
No estudo os participantes foram avaliados através do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) e um Teste de De- sempenho Contínuo (TDC). Os achados são discutidos em termos de possíveis implicações para o tratamento de dependentes químicos.
Caso este estudo te interesse, aqui está o link para o artigo e sua referência.