No dia 21/03 comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down (SD). E a data não foi escolhida à toa, e sim pela referência numérica à alteração de três cromossomos XXI (21) que caracteriza a doença.

O desenvolvimento neuropsicomotor (DNPM) da criança com SD resulta de uma grande diversidade de fatores e existem várias formas de estimular a criança para favorecer seus ganhos, o princípio de tudo é fazer de acordo com as orientações e não deixar faltar ou que o afeto se perca ou seja substituído por uma sequência mecânica e estressante de estímulos.

As habilidades a serem desenvolvidas podem ser consideradas sementes que precisam de terreno fértil para brotar e essas dicas são importantíssimas e a base de tudo o que os pais precisam fazer junto com a criança.

Muito pode ser feito na rotina de estimulação da criança, olha só:

– Escolha com seu(s) terapeuta(s) as atividades/exercícios de estimulação que podem ser executados em casa por você.

– Faça as atividades de estimulação/exercícios prescritos pelos terapeutas diariamente. Crianças com SD precisam aprender habilidades e elas podem sim ser estimuladas todos os dias, separe, no mínimo, 30 minutos.

– Não deixe a naturalidade de lado. Brincar livremente é importantíssimo, horários livres também; livre para quem cuida e é cuidado. Não deixe a ansiedade de ver resultados interferir na relação entre pais-filho e nos momentos de afeto.

– Use a melhor a melhor “hora do dia” e garanta o bem-estar durante a estimulação. Sempre verifique se a criança, em especial se for bebê, está alimentada, hidratada (sem sede), com fralda limpa e confortável, sem calor ou frio.

– O ambiente é muito importante: aprender novas habilidades requer atenção e foco, busque um ambiente livre de interrupções, ruídos e estímulos excessivos na horas das atividades e exercícios. Escolha um cômodo e um horário onde a casa funcione de forma tranquila.

– Faça as atividades tendo em mente que se, mesmo com sua ajuda, a criança não conseguir naquele momento, não insista, tente novamente após o treino de outra habilidade, evitando frustrações.

– Gradue as atividades: a aprendizagem é dividida em partes. Desenvolva novos “pequenos desafios” a partir de atividades nas quais ele executa com sucesso e vá adicionando um pouco mais de dificuldade a cada uma delas.

– Comemore com a criança/bebê cada “pequena” conquista (palmas, sorrisos…).

– Experimente coisas novas: estímulos sensoriais, brincadeiras, músicas, novos ambientes e pessoas. Todos nós precisamos de tempo e prática para aprender e aceitar coisas novas.

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