Vocês podem até achar que o título desse post é um engano, uma loucura, masssss é isso mesmo: vamos aproveitar as férias e aquela viagem dos sonhos para produzir materiais que podem (e devem!!) ser usados na terapia. Afinal de contas, bons momentos sempre são inspiradores e por isso mesmo podem render bons materiais.
Acho que alguns de vocês já sabem (quem não sabe vai saber agora) estamos de férias e viemos à Europa para descansar e também trabalhar. Dessa viagem estão saindo dicas que podem ser úteis para vocês. Já demos umas dicas de jogos que encontramos em Portugal (não viu o post? Clica aqui!). Agora a viagem continua na Itália e só vai ter fim quando visitarmos a REATECH Italiana.
A viagem na Itália começou em Roma. Em meio a visitas em lugares fantásticos e alguns muitos sorvetes, separamos algumas dicas de atividades que vocês podem desenvolver em contexto terapêutico usando fotos de viagens, ou seja, o objetivo desse post é ensinar como usar as fotos tiradas em viagens como material para atividades terapêuticas. Lembrem-se que a dica aqui é de como criar esses materiais, a forma de utilizá-los de acordo com os objetivos terapêuticos dependem de quem vai aplicar, ok?
Tudo o que você vai precisar são fotografias. Para isso basta uma máquina fotográfica, recurso básico de qualquer turista, ou seja, você não precisará de nada específico que não esteja ao seu alcance enquanto está de férias. Essa máquina que vocês veem é a que estamos usando durante a viagem, mas as fotos que vocês vão ver nesse post foram todas tiradas com o celular.
Ah, claro que as câmeras do celular super valem para este fim, deste que tenham uma imagem de boa resolução, certo?
A primeira regra aqui é treinem os olhos e busquem usar seu raciocínio terapêutico no momento dos registros fotográficos, vocês vão ver que tudo vai surgir!
Durante nossa estada em Roma percebemos que as imagens relacionadas a comida podem ser um recurso. Como? Vamos lá….
Ao usar fotografias você pode fazer comparações entre imagens semelhantes para que o cliente perceba (para quem quer trabalhar cognição o foco pode ser esse) e toque (o tipo do toque pode ser aquele movimento que você quer trabalhar) no que está diferente entre pares de imagens. Assim, você pode:
— usar as mesmas imagens com cores diferentes. Não se preocupem porque ninguém aqui está falando de tratar as fotos com Photoshop ou programa semelhante, você consegue essas diferenças de cor usando as fotos com efeitos de filtros que você consegue no seu celular ou nos aplicativos de redes sociais (instagram e facebook).
Sabe aquela foto que você tirou do celular, colocou um filtro para mudar a cor e jogou nas redes sociais? Bem, ela já é um recurso perfeito. As fotos abaixo são
–usar objetos parecidos em uma mesma foto para que o cliente aponte o que há diferente entre eles ou quem sabe quais movimentos ele lembra que tem relação com aqueles objetos. Um exemplo são esses pacotes de massa que achamos em uma feira do Campo de Fiori. As embalagens são bem parecidas, mas não são iguais.
— usar fotos com objetos conhecidos para que o cliente nomeie. Fotógrafos frutas, verduras e massas para exemplificar.
— fotografe várias vezes a mesma cena só que mexendo nos objetos. Se você consegue reproduzir uma cena parecida no atendimento pode fazer da tarefa colocar os objetos na mesma posição da sequência de fotos; outra possibilidade é apontar a diferença entre as fotos, ou quem sabe tentar associar essas fotos ao trabalho motor. Veja a sequência que registramos:
E aí, gostaram? Assim que possível escreveremos outro post com mais dicas! E vc, tem alguma para dica para compartilhar?? Mande seu post para contato@reab.me 🙂
Essa atividade de descobrir diferenças entre imagens é muito boa. Uso com meus idosos,e vejo excelentes resultados. Boa dica.
Muito boas as dicas!
Utilizo imagens de personagens e cenários de desenhos infantis para fazer um trabalho semelhante com crianças. A ideia das fotos é excelente! Dá para fazer boas imagens até no dia a dia, durante um passeio.