“O brincar é considerado uma ocupação de fundamental importância na infância, pois permite que a criança explore o mundo e vivencie novas experiências. Também contribui na construção da personalidade e promove aprendizagem significativa para o desempenho ocupacional. O brincar é fundamental para cultivar capacidades, habilidades, interesses e hábitos de competição e cooperação necessários para a competência na vida adulta.
O brincar deve estar presente no cotidiano de qualquer criança, pois sua ausência pode ocasionar incapacidades que prejudicam o desenvolvimento infantil. Entretanto, quando a criança tem alguma deficiência sua autonomia para se engajar em uma brincadeira pode estar comprometida, tornando-se necessário que os pais tenham um maior envolvimento para favorecer o brincar da criança.”
É assim que começa o estudo publicado na Revista de Terapia Ocupacional da USP que teve como objetivo investigar a contribuição da Terapia Ocupacional para a promoção do brincar no cotidiano da criança com de ciência física, a partir da opinião dos pais.
O estudo demonstrou que os pais passaram a valorizar o brincar no cotidiano das crianças após as orientações dos terapeutas ocupacionais, reconhecendo a sua importância para o desenvolvimento e evolução do tratamento da criança com deficiência física. Os pais perceberam que a Terapia Ocupacional criou possibilidades para o brincar da criança em casa e que isto contribuiu para uma maior interação familiar. Os resultados sugerem que mesmo quando os terapeutas orientam o brincar com objetivo de melhorar habilidades das crianças, eles contribuem para que esta ocupação faça parte do cotidiano familiar, possibilitando uma maior interação entre os entes.
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