Fazer o que se gosta é importante? Sim, todo mundo responderia que sim! Mas apesar dessa resposta, quando olhamos o contexto do envelhecimento, não é difícil se deparar com um idoso que deixou de realizar alguma atividade que antes era significativa/prazerosa para ele.
Sabendo da importância para a saúde mental e cognitiva, precisamos estimular esses hábitos de prazer e felicidade que envolvem algumas ocupações significativas.
Claro que antes de qualquer tentativa de reinserção dessa atividade é necessário avaliar se ainda existe interesse, benefício e se é possível nesse envolvimento. O que ele quer e faz bem a ele é o que importa!
As 3 dicas que podem te ajudar:
– Convide-o para te ensinar! Assim ele pode não “apenas” voltar a se envolver na atividade, mas também acrescentar um outro significado: sim, eu posso ensinar algo a alguém
– Se a atividade prazerosa envolve um produto final pensem juntos em um destinatário para presentear! Seja um crochê, um fuxico ou um poema. Tudo fica mais significativo quando se pensa no destino que aquele produto terá. Presentear um familiar ou um amigo já é suficiente para resgatar pelo menos momentaneamente aquela atividade (ao menos até concluir o presente).
– Encontre produtos semelhantes à atividade que o idoso gostava de fazer e mostre-o. Desperte o interesse dele antes de oferecer essa reinserção. Conversem sobre o assunto, pergunte qual era o objetivo das confecções anteriores e que tipos de coisas ele já produziu. Isso pode tb te ajudar a ter outras ideias de como trazer essa atividade para a rotina.
A adaptação de atividades que não são mais possíveis pode ser a solução intermediada por um terapeuta ocupacional.
