Um mecanismo terapêutico que na atualidade se encontra em estudo para o tratamento da doença de Alzheimer poderia promover a doença ao provocar a degeneração das células nervosas e a morte celular, segundo um investigação da Universidade da California, em La Jolla (Estados Unidos). O trabalho foi publicado na edição digital da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
Os cientistas, dirigidos por Ratnesh Lal, demostraram que certos fragmentos de peptídeos que a maioria dos investigadores biomédicos creêm que são seguros para as terapias do Alzheimer poderiam alterar as projeções das células cerebrais chamadas neuritos e poderiam eliminar os neurônios corticais humanos.
Os investigadores acreditam que certos pepitídeos que formam agregados (amiloidogênicos) promovem efermidades neurológicas ao formar canais nas membranas celulares, permitindo quantidades tóxicas de íons de cálcio nas células neuronais.
Os fragmentos de pepitídeos não-amilóidogènicos, classificados como não tóxicos, são na atualidade um objetivo nas terapias para tratar os pacientes com Alzheimer. Contudo, embora os peptídeos curtos tenham sido observados em placas e lesões neurais, a atividade dos mesmos segue obscura.
Os autores utilizaram simulações e um microscópio de força atômica para determinar que os peptídeos curtos produziam canais estáveis e suficientemente largos para trasnportar íons e realizaram provas adicionais que indicavam que, de forma similar a os peptídeos de longitude completa, os fragmentos poderiam alterar ou eliminar os neuritos.
Segundo os cientistas, os métodos atuais destinados a dirigir o mecanismo não-amiloidogênico para o tratamento da doença de Alheimer podem necessitar de revisão.
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Ana Paula
Fonte: http://www.adn.es/lavida/