Cientistas têm transplantado com sucesso células progenitoras de neurônios inibitórios em ratos afetados por problemas neurológicos comuns em seres humanos idosos, como a doença de Alzheimer (DA).
Essas células progenitoras são células cerebrais em um estágio inicial de desenvolvimento que têm o potencial para se tornar neurônios inibitórios adultos, fundamentais para a regulação da função cerebral. Os pesquisadores transplantaram as células tanto em camundongos com APOE4, como também naqueles com acúmulo excessivo de proteína β-amilóide. Os transplantes ajudaram a repor células no cérebro, substituindo aquelas que foram perdidos por causa da apoE4, regulando a atividade do cérebro e melhorando a memória e a capacidade de aprendizagem. O sucesso do tratamento nesses camundongos mais velhos, que em idade eram equivalentes a humanos idosos, é particularmente importante porque é a idade dos potenciais candidatos humanos para o tratamento, caso este seja validado e aprovado para uso humano.
Em conclusão, resultados promissores foram obtidos nas experiências de adequada integração funcional destas células no “circuito” do hipocampo e uma remissão completa dos déficits de aprendizagem e de memória.
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Imagem: Shannan Muksopf
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