Escalas de avaliação são substancialmente importantes para tratamentos eficazes em qualquer área da saúde. Os instrumentos utilizados por diversas profissões de área, incluindo a Reabilitação, para captar, por exemplo, informações sobre o perfil do cliente ou do seu cuidador são decisivas para o raciocínio clínico e a escolhas que deverão culminar em uma intervenção satisfatória para o cliente e/ou seus familiares.

Sendo assim, trouxemos nesse post link para o artigo publicado no Jornal de Pediatra: “Tradução e Validação do Questionário de Qualidade de Vida de Crianças com Paralisia Cerebral – autorrelato“.

Segundo o artigo, “A necessidade de conhecer os efeitos da patologia sobre as condições de saúde e bem-estar tem resultado em inúmeros esforços para desenvolver instrumentos que avaliem a qualidade de vida (QV) dessas crianças, principalmente instrumentos em que o respondente é a própria criança, uma vez que parece haver uma discrepância entre o autorrelato de crianças e adolescentes e de seus cuidadores, principalmente nos aspectos emocionais. Há evidências de que as crianças podem fazer o autorrelato de QV de forma confiável se o seu desenvolvimento emocional, sua capacidade cognitiva e o seu nível de leitura forem considerados […]” 

Atualmente, há disponíveis instrumentos genéricos, traduzidos e validados para o português, que avaliam QV de crianças, porém não abordam características especificas da paralisia cerebral. Na PC deve-se usar instrumento específico que aborde os sentimentos sobre equipamentos de tecnologia assistiva, os sentimentos sobre as intervenções médicas, terapêuticas e cirúrgicas, a satisfação com o acesso aos serviços e a aceitação na comunidade. Essas questões ultrapassam o escopo de um instrumento genérico, que geralmente omite informações da vida diária dessas crianças e não abordam o ponto de vista da criança com PC, que gera dúvida se corresponde à opinião delas.

Sendo assim, fica o convite à leitura na íntegra do artigo completo e ao compartilhamento do mesmo com profissionais interessados. Clique aqui para acessar link =)

BRACCIALLI, Lígia M.P. et al . Tradução e validação da versão brasileira do questionário de qualidade de vida de crianças com paralisia cerebral – autorrelato. J. Pediatr. (Rio J.),  Porto Alegre ,  v. 92, n. 2, p. 143-148,  Apr.  2016 .   Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572016000200143&lng=en&nrm=iso>. access on  23  June  2016.  http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.05.005.

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

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