Terapia Ocupacional na Escola: Novas Possibilidades de Atuação #Parte1

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Até há poucos anos, a participação da Terapia Ocupacional no contexto escolar se resumia na atuação na equipe multidisciplinar das escolas especiais e nas escolas comuns, a partir do atendimento clínico do aluno. No último caso, o terapeuta ocupacional fazia visitas periódicas ou pontuais para orientar a equipe da instituição sobre como lidar com o seu cliente, mas sua principal atuação com este aluno acontecia no consultório.

Ainda que muitos terapeuta ocupacionais (TOs) continuem atuando nesses modelos, nos últimos anos TOs e instituições de ensino comuns têm colhido bons frutos da parceria entre a educação e a Terapia Ocupacional de outras maneiras.

Em janeiro de 2019, o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional reconheceu a especialidade de Terapia Ocupacional em Contextos Escolares conforme estabelece a Resolução nº 500 de 2019, que define a possibilidade de atuação nas instituições de ensino com as atribuições de coordenação, supervisão e responsabilidade técnica, na gestão, direção, como consultoria, perícia, entre outros.

Seja nas escolas particulares ou públicas, especiais ou comuns, o terapeuta ocupacional passa a ter um amplo campo de atuação diretamente no cotidiano escolar.

O que o terapeuta ocupacional pode fazer na escola?

O TO avalia e intervém no desempenho ocupacional do estudante no contexto escolar, oferecendo meios para que o aluno se envolva e participe efetivamente das ocupações ou atividades no âmbito da escola. Estão incluídas as atividades em sala de aula, o recreio, reforço escolar, visitas técnicas ou quaisquer outras atividades educativas que aconteçam dentro ou fora da escola.

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Quais alunos precisam de suporte para realizar estas atividades?

O terapeuta ocupacional não define quem precisa de intervenção baseado apenas em diagnósticos ou condições de saúde, mas sim no desempenho funcional do aluno. Os estudantes que apresentem dificuldades para participar das atividades na áreas de desempenho – educação, brincar, lazer, participação social, Atividade da Vida Diária, Atividade Instrumentais da Vida Diária e Descanso e sono – são os que podem se beneficiar da atuação da Terapia Ocupacional na escola.

É comum que estudantes com deficiência apresentem estas dificuldades, mas também alunos com transtorno mental grave, doenças raras, alunos com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, alunos com problemas de comportamento, entre outros.

(Na próxima semana teremos continuidade do post! Basta procurar com o título “Terapia Ocupacional na Escola: Novas Possibilidades de Atuação #Parte2”)

Ariadne Esther de Paula | terapeuta ocupacional IG: @tonainclusao | FB: tonainclusao | Youtube: Tô na Inclusão | www.tonainclusao.com.br

(O conteúdo acima foi escrito pela autora do post; recomendamos para a verticalização e compreensão aprofundada de conteúdos a busca em trabalhos científicos ou publicações; bem como, a busca por profissionais para esclarecer dúvidas. Combinado?)

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