A queda é uma das intercorrências mais frequentes na velhice. Pensando assim, o que podemos modificar no ambiente para evitar que a pessoa idosa venha a cair?
O primeiro ponto que devemos pensar é que não devemos descaracterizar o ambiente da pessoa idosa, principalmente com demência, pois isso pode causar momentos de baixa de humor e principalmente de confusão mental, podendo este não reconhecer mais o espaço em que está inserido como sua casa.
O que traremos aqui é um guia básico de prevenção de quedas evitando alguns riscos comuns, que podem estar presentes na casa da pessoa idosa. Para uma avaliação mais aprofundada e modificações mais eficazes, procure um terapeuta ocupacional, este profissional pode avaliar minuciosamente os detalhes do ambiente que podem oferecer risco.
Separamos alguns tópicos que podem te ajudar:
O tapete:
Ter um em casa pode oferecer um risco de queda alto para a pessoa idosa, seja ele pequeno ou grande. Afinal, o tapete pode ser um obstáculo, ocasionando “tropeços” e possíveis quedas.
Centro de mesa ou móveis muito baixos:
Justamente por serem móveis baixos, podem estar fora do campo de visão, aumentando o risco de queda.
Objetos espalhados pela casa (calçados, brinquedos de criança):
Se você já pisou em um brinquedo ou objeto pequeno pela casa vai entender o que estamos falando. Além do desconforto, pisar em objetos pode levar a uma instabilidade postural e uma possível queda.
Ambientes pouco iluminados:
Mantenha os ambientes de circulação da pessoa idosa com iluminação adequada, se possível, incluir sensores de movimento em áreas de grande circulação.
Banheiros com barras de apoio:
O Banheiro é um dos locais onde a queda se dá com muita frequência, sendo assim, procure um Terapeuta Ocupacional para preescrever as melhores opções e altura de barras de apoio para o banheiro.
Degraus sem sinalização/corrimão:
Uma ótima opção para degraus que não podem ser eliminados é a faixa de sinalização antiderrapante. Para escadas, vale cogitar o corrimão como apoio para oferecer ainda mais segurança.
Bengala sem treino de marcha:
Por incrível que pareça, o uso de bengalas não é tão intuitivo assim, se faz necessária a prescrição com regulação de altura e treino de marcha (treino para andar). Procure um Fisioterapeuta ou Terapeuta Ocupacional para auxiliar neste processo de adaptação.
Calçados inapropriados:
Os calçados da pessoa idosa não devem visar apenas a estética, não podemos esquecer do conforto e principalmente, segurança. Sendo assim, priorize calçados fechados, ou no que fiquem bem presos aos pés.
Pisos escorregadios:
Quando não for possível alterar o piso, algumas fitas antiderrapantes em locais de circulação se faz necessário.
Seja minimalista:
Diminua a quantidade de móveis no ambiente, isso com certeza vai ajudar na locomoção na casa. Evite móveis com cantos pontiagudos.
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