Plano de tratamento, como construí-lo?

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Oi gente, na faculdade aprendemos a trabalhar com metas e objetivos a longo e a curto prazo, mas será na nossa prática sempre funciona assim?

A partir deste questionamento comecei a semana, quero saber como isso tem funcionado na prática de vocês….

Que os corajosos se coloquem e escrevam porque os tímidos e curiosos estarão esperando, garanto! kkkk

Imagem: ninjam

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

4 COMENTÁRIOS

  1. Eu, com a formação de Terapeuta Ocupacional, oriento meus planos de intervenções, por meio do Processo da Terapia Ocupacional (PTO), descrito na AOTA 2002, 2008 e no livro do Spackman 11º edição. Por ele, conseguimos intervir em qualquer ambiente, desde que o foco seja no desempenho ocupacional. O PTO é genérico, pois não foi feito para uma população especifica, é cíclico uma vez que pode repetir várias vezes durante a Terapia, é dinâmico não necessita seguir uma hierarquia, é focado em um problema, é focado na resolução do problema identificado, é centrado no interesse do cliente, é orientado para ter resultado e é a base para o raciocínio Terapêutico. O processo está diretamente relacionado com o PTA ( PESSOA – TAREFA-AMBIENTE) e necessita de uma prática baseada em evidencia para identificar a melhor teoria que dê suporte para o tipo de serviço. Perguntas como: quais fatores ambientais, quais fatores pessoais e quais fatores da tarefa interferem e/ou dão suporte para o desempenho ocupacional? Faz com que o Terapeuta analise o local de trabalho, o objetivo que pode ser estabelecido ali, e a partir dessa análise poder intervir com seus clientes. Sem entender a própria prática, o limite e alcance de sua intervenção, seja em um hospital, ambulatório, pratica territorial, centro de convivência etc. O Terapeuta Ocupacional não saberá que tipo de intervenções ele pode fazer para obter um beneficio em curto prazo e/ou em longo prazo. Mas com a compreensão do tipo de serviço e a possibilidade de intervenção da Terapia Ocupacional, por meio do PTO, é possível obter ganhos para a saúde do cliente e ainda documenta-los para comprovar sua intervenções.

  2. Sou aluna de Terapia Ocupacional, estou no penúltimo período e ainda tenho dificuldade em montar o meu plano de tratamento. Metas de curto e longo prazo e a minha maior dificuldade.

    • Oi Fernanda, tudo bem?
      Não tem problema sair da faculdade sem estar “expert” em alguma coisa, o importante é saber que você irá se aprimorar bastante durante sua prática clínica e que principalmente, você não vai desistir frente a dificuldade. 🙂

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