Perda do sentido do olfato pode preceder Parkinson

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Pesquisadores da Áustria publicaram recentemente suas pesquisas sobre a relação da perda olfativa e a doença de Parkinson no Journal of  Neurology. Neste estudo quatorze indivíduos com doença de Parkinson em estágio inicial foram comparados com indivíduos saudáveis da mesma idade e sexo.

Os sujeitos completaram o University of Pennsylvania Smell Identification Test (UPSIT). Este teste utiliza uma série opções para avaliar o capacidade de sentir odores. Os casos e os controles, em seguida, foram submetidos a ressonância magnética de várias áreas do cérebro, incluindo a substância nigra (conhecido por ser uma região de disfunção no Parkinson) e a estrutura olfativa. A técnica usada na ressonância magnética centrou-se na estrutura da substância branca e na sua função.

O teste de função UPSIT mostrou perda total da capacidade de identificar cheiros ou prejuízo acentuado em função do cheiro nas pessoas com Parkinson. O estudo da ressonância encontrou várias medidas na região substantia nigra que distinguiram o grupo de doença de Parkinson do grupo controle.

Os autores observaram que a perda de sentido do olfato pode preceder a doença clínica de Parkinson de dois a cinco anos.

A partir desse resultado pode-se perceber que uma triagem de menor custo para avaliar a função olfativa é importante. No entanto, deve-se estar atento que em qualquer uso de um teste de cheiro para o rastreio são prováveis alguns resultados falsos negativos e falsos positivos. A magnitude destes erros no rastreamento na população geral é desconhecida. No entanto, uma maior exploração dos testes de cheiro com outros marcadores de início de Parkinson pode em breve dar mais ferramentas para os clínicos.

Fonte: brainposts

Foto: world of oddy

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

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