Não é incomum que nossos clientes tenham materiais de estimulação em casa. Se crianças, possuem brinquedos diversos, se adultos, possuem materiais lúdicos comprados por familiares ou guardados de épocas anteriores, como é o caso do dominó ou baralho tão comuns nas casas de idosos.
Uma dica de atividade é sentar com o cuidador e procurar saber: a aceitação do material; com que frequência cada um daqueles materiais é usado; como os materiais têm sido usados e com que objetivos. Essa conversa com o cuidador é fundamental para otimizar o uso desses materiais de acordo com as necessidades de estimulação dos clientes.
A busca na casa do cliente por essa “gaveta” (até então encontrei gavetas… kkkk) pode dizer muito ao profissional. Por meio dessa pode-se descobrir interesses, o que é maravilhoso, e também inadequações, como materiais muito infantis que podem gerar uma desmotivação que chega a ser confundida com incapacidade de realizar a tarefa proposta pelo material.
Além do mais, é mais um momento para sentar e conversar com o cuidador sobre a rotina de estimualação e as dúvidas que muitas vezes estão guardadas. No caso da Terapia Ocupacional, os profissionais aproveitam esse momento para chamar a atenção quanto as diferentes formas que os clientes podem ser estimulados, muitas vezes com o mesmo objetivo de alguns materiais, durante a execução de atividades de vida diária.
Vocês já tiveram essa experiência de procurar as “gavetas de estimulação” e conversar com os familiares sobre os materiais que estão nelas? Se não, eis aí uma importante sessão a ser realizada. E você, cuidador, já procurou saber se os materiais presentes na casa atendem às necessidades das suas crianças e idosos?
Fica a dica…
Ana Katharina Leite
Essa proposta e mto interessante e super válida, pois temos q esta atenta a atividade de interesse do paciente, verificando sempre os recursos q motivem e favoreçam a participaçao do mesmo nas atividades proposta.