Conheci esse livro na prateleira da livraria, quer dizer, o vi, chamou minha atenção, mas a busca por outros títulos, nunca me fazia tocá-lo, abrí-lo e descobrir uma obra que várias críticas sérias descreviam como: “essencial”, “encantador”… E, foi em uma sessão de psicoterapia que ele “apareceu” na mesinha da minha terapeuta e eu o descobri, não o toquei de novo, mas recebi a explicação que me faria ter certeza que um dia ele estaria não só nas minhas mãos, mas nesse post e na minha lista de leituras fundamentais.
O título “Longe da árvore: Pais, filhos e a busca da identidade” já dá várias pistas, mas o principal que você precisa saber é que ele fala dos filhos que caíram longe da árvore; daqueles que não saíram conforme o esperado e planejado. Os filhos que têm característica peculiar, que possivelmente é estranha aos pais, mas que define seu filho e pode ao mesmo tempo comprometê-lo seriamente. E, certas características dos filhos afetam e determinam as relações com seus pais.
A palavra-chave desse livro de Solomon é “identidade”, que pode ser vertical ou horizontal. A vertical compreende tudo aquilo que o filho compartilha com os pais, da aparência física à nacionalidade. A identidade horizontal, significativamente mais complexa, ocorre quando o filho apresenta “uma característica inata ou adquirida que é estranha a seus pais”.
Os capítulos do livros falam por si e só também, alguns deles: Surdos| Síndrome de Down| Deficiência | Estupro | Transgenêros…. tem também um capítulo chamado “Filhos” e outro “Pais”.
Quer ler a Sinopse? “Diagnosticado com dislexia na infância, Andrew Solomon conta que a superação dessa deficiência só foi possível porque ele pôde contar com a paciente dedicação dos pais, em especial de sua mãe, num lar estruturado. Criado num ambiente privilegiado – a culta classe média judaica de Nova York -, Solomon sempre teve acesso a todo afeto e atenção terapêutica necessários ao tratamento.
Entretanto, quando sua homossexualidade latente transpareceu na adolescência, os mesmos pais que sempre o haviam cercado de carinho e compreensão reagiram com intolerância e vergonha. Ele teve de se afastar traumaticamente da família para conseguir vivenciar a plenitude de sua identidade sexual. Muitos anos depois, para tentar entender as relações entre essas duas identidades divergentes das expectativas dos pais, e como elas puderam provocar sentimentos tão antagônicos, o autor realizou uma abrangente pesquisa sobre o universo da diversidade em famílias com filhos marcados pela excepcionalidade.
Surdos, anões, portadores de síndrome de Down, autistas, esquizofrênicos, portadores de deficiências múltiplas, crianças prodígios, filhos concebidos por estupro, transgêneros e menores infratores: dez “identidades horizontais” (isto é, divergentes dos padrões familiares, linguísticos e sociais predeterminados), sujeitas em graus distintos a influências genéticas e ambientais, compõem a constelação de temas deste magníficotour de force sobre os sentidos de ser diferente e, principalmente, de aprender a amar e respeitar as diferenças.”
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