Integração Sensorial: para ir além dos balanços….

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Integração Sensorial (IS) vai além de teoria e de terapia, ela se apresenta como uma oportunidade. Oportunidade de viver o ambiente, com seus milhares de estímulos, de uma forma organizada. E, essa oferta, pode ser o primeiro passo para dar a resposta “certa” (ou pelo menos a esperada) às atividades do ambiente que podem parecer tão simples, mas que na verdade envolvem um complexo processamento cerebral. 

A IS tem sido “um caminho” que tem chamado muito atenção e cada vez ganha mais espaço e reconhecimento. É difícil não se encantar com os recursos tão lúdicos, coloridos e divertidos na sua essência. Bem como, é mais difícil ainda não admirar os possíveis resultados da aparente combinação despretenciosa de brinquedos, texturas e brincadeiras. É linda e indiscutível a essência e a prática que move a IS. 

Essência é uma palavra que parece ter muito a acrescentar ao caminho da prática de sucesso em IS. O incrível e necessário conhecimento das teorias e técnicas precisa estar de mãos dadas à essência da criança, do seu núcleo familiar e do cuidador que vive os desafios dos transtornos de processamento sensorial. Imaginar todo o processo terapêutico da IS como um rio, nos faz ter a certeza que o leito desse rio, ou seja, o caminho que ele percorre está no entorno da criança (na essência da vida dela). A dinâmica do espaço familiar (que por tantos desafios pode estar desorganizado), a ansiedade da mãe/pai que cuida, o apego e os vínculos que permeiam esses integrantes, TODOS tão importantes. Elementos determinantes em qualquer processo terapêutico. 

Vivenciamos, porque tentamos ir além do “assistir”, as palestras do III Encontro Brasileiro de IS. AprEEndemos as informações, refletimos e agradecemos a oportunidade de escutar os profissionais e agora de poder falar sobre isso para tantos outros que vivem essa prática:

A técnica precisa ser apresentada, discutida e compartilhada, mas que sobretudo o buscar cuidar com olhos atentos ao entorno do paciente pode ser a chave para compreender os leitos que esse rio corre e como fazer uma intervenção que tem diferencial.

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