Katiele Bortoli Fischer já é conhecida nas mídias (televisão, revista, internet..) por uma história e uma batalha que travou com a filha e pela filha, Anny. A menina tem 5 anos e uma síndrome que desencadeia um tipo grave e incurável de epilepsia. Desde que nasceu, Anny tem essa condição com crises frequentes de convulsões (até 80 por semana). Até este ponto é uma história e uma luta vivia por milhares. milhões de famílias. A diferença dessa luta veio com a descoberta dessa dupla do canabidiol (CBD) como o único remédio que ajudou a acabar com as crises de Anny.
O canabidiol (CBD) é um componente extraído da maconha que não tem efeitos psicoativos. Ops, maconha e Brasil “não combinam”, aqui no país a droga é proibida. E eis o problema de Katiele e Anny que precisam da substância para tratar as crises da pequena. Diante da proibição, veio a importação necessária da planta do exterior. Tudo de forma ilegal.
Essa história comovente foi tema de um curta-metragem e inspirou o Repense, campanha criada para incentivar o debate e espalhar informação sobre o uso medicinal de maconha no Brasil. Agora, Katiele e sua filha estão no cinema. ILEGAL, estreou no dia 9 de outubro em várias salas espalhadas por grandes cidades brasileiras. O filme acende a discussão em torno do uso medicinal da maconha e aborda as dificuldades burocráticas e jurídicas pelas quais passam alguns pacientes que só encontraram na Cannabis a solução para seus problemas de saúde.