Etarismo ou Ageísmo: Reflexões sobre Envelhecimento

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o Ageísmo como: o estereótipo, preconceito e discriminação contra pessoas com base em sua idade. Como este termo está baseado na palavra ‘age’ idade em inglês. Aqui no Brasil uma outra definição tem se tornado popular, o Etarismo. O Ageísmo (ou Etarismo) afeta essencialmente como nós pensamos, sentimos e agimos em relação às pessoas tendo em vista a sua idade cronológica ou a percepção de que “elas podem ser muito jovens ou muito velhas” para ser ou fazer algo. O que é um raciocínio limitado e ultrapassado em uma sociedade que está envelhecendo e que discute tantas questões relacionadas ao preconceito.

O Ageismo não necessariamente é um termo que significa algo “ruim”, ele pode ser expresso de forma positiva (por exemplo, o estereótipo de que os adultos mais velhos são sábios) ou julgamentos de valor negativos (por exemplo, o estereótipo de que os adultos jovens são irresponsáveis).

Na perspectiva que esse mergulho nas leituras e reflexões sobre envelhecimento precisam ser feitos, temos recebido algumas indicações de livros, trabalhos e produções/discussões que trazem perspectivas sobre esse assunto.

Recentemente, recebi um trabalho de conclusão de curso. Coelho, M. L (2020) “Fatores Determinantes do Envelhecimento Saudável: Contribuições da Neurociência”. Neste trabalho, logo de início li um trecho que reflete bem o quanto a questão do envelhecimento precisa ser repensada:

“Queremos viver muito, mas ninguém quer envelhecer ou parecer velho” 

Existem muitas questões que precisam de consciência do comportamento preconceituoso e paradoxal em relação ao envelhecimento, mas isso só será possível através da informação, e educação. E, que bom que trabalhos assim estão existindo. 

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