Reabilitação com realidade virtual pode ser tão eficaz quanto a reab convencional, porém, dependendo de quem usa, o engajamento no processo terapêutico pode facilitar ou dificultar na aquisição de ganhos.

Aproximadamente 80% das pessoas com Esclerose Múltipla (EM) têm dificuldades para caminhar nos primeiros 10-15 anos após o início da doença. Nesse contexto, novas ferramentas tecnológicas estão sendo desenvolvidas para lidar com esses déficits, pensando principalmente na qualidade de vida e engajamento do paciente no processo de reabilitação.

Dentre elas, a realidade virtual tem sido bastante estudada como ferramenta terapêutica e aparenta ser tão eficaz quanto o treinamento de reabilitação convencional para melhorar o equilíbrio em pessoas com EM. Porém deve ser considerada como um suporte complementar à reabilitação convencional já que não se mostra superior para melhorar a velocidade da marcha e sua eficácia sobre outros parâmetros.

Uma vantagem neste contexto de tratamento é poder acrescentar elementos de diversão e motivação que apoiam o engajamento na terapia.

Ah! Todos os artigos estudados avaliaram a realidade virtual na categoria semi-imersiva, onde o participante do estudo ainda está em contato visual com o ambiente real (não usa óculos, que são considerados na categoria dos jogos imersivos). É importante lembrar que devemos antes de tudo avaliar cada processo de reabilitação é único e cabe ao profissional, avaliar as demandas e interesses do cliente para garantir um melhor desempenho e resultados.

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