Pessoas com alta escolaridade conseguem uma “vantagem inicial” cognitiva que pode manter suas mentes funcionando por mais tempo, mas que NÃO garante que a doença de Alzheimer não vai aparecer.

A reserva cognitiva aparece em diversos estudos que buscam a prevenção do Alzheimer e vem sendo cada vez mais pesquisada e discutida na ciência. Muitos afirmam que é importante ter uma escolaridade mais alta e o cérebro envolvido em constantes desafios para aumentar a reserva cognitiva e atrasar o aparecimento de alguns sintomas iniciais nas demências, mas não preveni-la.

Os participantes de um estudo publicado no Journal of Alzheimer’s Disease foram submetidos a alguns testes cognitivos associados à exames que identificaram o nível de proteína beta-amilóide (proteína que se acumula no cérebro em pessoas com diagnóstico de Alzheimer) e comparou os resultados obtidos entre pessoas com ensino médio, nível profissional, superior e pós-graduação. Os resultados evidenciaram que os avaliados que tinham escolaridade mais alta obtiveram escores cognitivos mais elevados do que aqueles que tinham menos, mesmo estes também apresentando marcadores consideráveis de proteína beta-amilóide no cérebro.
As descobertas, também sugerem (mas não provam) que exercitar o cérebro pode ajudar a manter as pessoas cognitivamente funcionais por mais tempo, mas não irá afastar o declínio inevitável da doença.

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