Demos início a uma série de posts onde mostramos diversos jogos e recursos que conhecemos e recebemos como indicação de pessoas que trabalham com idosos, confere clicando aqui!

Mas, além de indicar, também é importante divulgar os detalhes que nos fazem perceber que os jogos são apropriados para serem trabalhados e utilizados como estímulo para o público em questão.

Aqui estão 6 dicas para você descobrir novas ferramentas e materiais que ainda nem divulgamos por aqui e que podem estar escondidos no fundo daquela prateleira da loja, geralmente perfeitos para presentear e/ou estimular, confira:

De preferência a jogos com cores contrastantes:
Alguns idosos podem apresentar dificuldades visuais que dificultam a compreensão e até resolução do desafio que o jogo proporciona. Por isso, cores contrastantes em preto e branco ou amarelo e preto podem facilitar na utilização das peças e resolução dos problemas propostos.

Observe o tamanho e fonte da letra:
Letras serifadas, muito finas e/ou pequenas podem dificultar a leitura e compreensão do material, fazendo com que muitas vezes o idoso não se interesse ou demore mais que o tempo adequado para entender e resolver a atividade.

Escolha jogos sem elementos infantis:
Jogos com características infantis podem desestimular a participação do idoso, por mais que seja aquele quebra-cabeça muito legal, evite materiais com elementos gráficos como bonecas, carros infantis ou personagens de desenho animado.

As pessoas costumam confundir a fragilidade que pode vir com o envelhecimento com a inabilidade que pode ser encontrada na infância.

(Leia: Terapia com Bonecas para Idosos com Alzheimer)

Observe se as peças são “fáceis de pegar”:
Peças pequenas, muito leves e cartas finas podem dificultar o manuseio. Vamos pensar no exemplo simples do dominó: segurar as peças de um dominó que são mais largas e pesadas é mais fácil que pegar da mesa e/ou segurar cartas de um baralho.

Esteja atento a jogabilidade:
Leia as instruções e até use o jogo com outras pessoas antes de usar para estimular o idoso. Também é importante observar se o jogo está de acordo com a compreensão para evitar possíveis frustrações e desistência. Por exemplo: Evite jogos com perguntas que exijam respostas elaboradas para idosos que possuem nível de escolaridade baixo ou alterações cognitivas avançadas.

Garanta que o idoso compreendeu o funcionamento do jogo:  “E ai Sr. José, entendeu? Vamos fazer uma jogada teste!” Alguns jogos demandam muitas etapas, possuem muitas regras e até várias trocas de turno entre os jogadores. Sendo assim, explique as regras, facilite-as (dicas para uma boa comunicação com o idoso) e faça uma jogada na frente dele para garantir que ele compreendeu o funcionamento do jogo na prática.

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