Estamos na era das especializações, a criançada com agenda cheia de compromissos, aulas extra curriculares e terapias. Tudo bem, é a realidade dos tempos atuais.
Mas por que não aliar o necessário com o lúdico e prazeroso?
Para quem precisa de uma ajudinha extra em como lidar com as diferenças orgânicas e dar conta deste mundo que está cada vez mais rápido e “comprometido”, precisamos criar situações divertidas em terapia. Estou falando sobre crianças que precisam de terapia por diversos motivos.
Como terapeuta ocupacional sempre fico com um pé no que a criança e a família precisam para bem viver e o outro pé no que a criança me responde em terapia. A resposta pode ser por um sorriso, uma reclamação, alguma dúvida ou por uma conquista, dentre tantas.
O que importa é que venha de dentro, de corpo e alma e que aquilo vivido na sessão faça diferença em sua vida e na da família, construindo novas histórias.Somos e fazemos parte de muitas histórias que vão se encontrando e se refazendo em outras.
A terapia de Integração Sensorial preza por situações lúdicas na qual a criança está em um ambiente onde possa viver o seu corpo por meio de sensações, movimentos e expressões tendo o suporte da terapeuta.
A terapeuta é como um guia, ora ajudando a escolher, ora auxiliando a regular a intensidade das ações, ora ajudando a resignificar brincadeiras, mas sobretudo descobrindo junto à criança formas de ela poder se regular na sua adaptação ao mundo, indo em direção a autonomia. Que para cada um é diferente, a depender do estágio de vida, condição orgânica e ambiental.
Especialmente nesta abordagem contamos com brinquedos que convidem a criança a explorar a gravidade, o equilíbrio, vários planos no espaço e a integração gradual dos 7 sistemas sensoriais para um melhor conhecimento de si e desenvolvimento das funções do organismo.
Alguns pais me perguntam qual a diferença de outras abordagens:
Uma é que nós não treinamos ninguém. Segunda,e não necessariamente nesta ordem, o envolvimento e interesse da criança é o mote principal da terapia. E outra, os pais precisam também estar envolvidos. Sabendo o que é feito nas sessões, podendo assistir e participar das brincadeiras. A autonomia não é só uma conquista da criança, mas de toda família.
Fazer Terapia Ocupacional é isto. Vemos a ocupação não como algo no sentido pejorativo de ocupar para “esquecer, distrair”, como uma função que não precisa da presença do sujeito. Muito pelo contrário, ocupação é a forma que apreendemos o mundo e nós mesmos, é como e onde expressamos nossa maneira de ser: estudando, brincando, trabalhando, nos relacionando, e por que não, também escolhendo o ócio.
Ana Elizabeth Prado |Terapeuta Ocupacional | São Paulo Contato: aeoprado@uol.com.brVai um recado para todos nós, que está na letra de Arnaldo Antunes “Criança não trabalha, criança dá trabalho”
Ana Elizabeth, adorei as dicas de brincadeiras sensoriais, tenho um paciente (2 anos) que tem hipotonia muscular, com certeza estas atividades irão ajudá-lo neste processo. Se tiveres mais dicas, vou adorar recebê-las.
Um abraço
Que bom, Cirea! Além daqui você pode acessar o blog que está no final do post.
Sucesso! bom trabalho!
Um abraço
Parabens Ana! Adoreiiii o seu post, seus dizeres pela T.O. Parabens!
Ana ,
Quem você me indica em Niterói -Rio de Janeiro
Para fazer esse trabalho com minha filha de 3 anos
Obrigada
Cintia
Oi Ana! Eu gostaria de saber se somente com a especialização de IS é possivel desenvolver estas atividades.
O conhecimento técnico de IS é necessário sim, Mari. =)
Eu amo o Sweets, não sei como você não consegue gostar dele, ele é super fofo, inteligente, carinhoso e ficou muito bem junto com a equipe todae alem do mais ele é psicologo e eu amo o jeito dele interpretar as pes3&aso#82s0;Amei o episódio também
Gostaria de saber aqui em Manaus Onde encontro essa ajuda.