Antecedente de TCE grave pode aumentar risco de desenvolver demência

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Um traumatismo craneoencefálico (TCE) grave, especialmente na fase adulta, pode aumentar o risco de desenvolver demência mais tarde, sugerem novas pesquisas na Finlândia.

O estudo incluiu 19.936 pessoas com idades entre 18-65 anos que sofreram TCE moderado-grave e outros 20.703 com história de TCE leve. As lesões ocorreram entre 1987 e 2014, e os pesquisadores seguiram os participantes durante um período de 11 anos.

Os pacientes com TCE foram hospitalizados com menos de um dia após o acidente e não sofreram hematoma, inflamação, hemorragia ou coágulo sanguíneo no cérebro. Os indivíduos com TCE moderado-grave foram hospitalizados durante pelo menos três dias e sofreram alguma forma de lesão cerebral grave. Não houve diferenças significativas entre os dois grupos em termos de idade, nível educacional ou nível socioeconômico.

Embora tenha sido observado um risco maior de média de demência em ambos os grupos, os pacientes com CAD moderada-grave apresentaram risco significativamente maior. O aumento mais acentuado do risco, quase triplo, foi observado naqueles que sofreram uma lesão cerebral traumática entre as idades de 41-50, e as chances de demência dobraram entre 51-60 anos. Mais pessoas no grupo TBI moderado-grave também terminaram com demência antes dos 65 anos, em comparação com aqueles no grupo TBI leve (40% vs. 26%, respectivamente).

O estudo mostrou que 3,5% daqueles com TCE moderadamente grave e 1,6% de indivíduos com TCE leve eventualmente receberam o diagnóstico de uma doença neurodegenerativa como a demência mais tarde na vida, substancialmente maior em comparação com pares da mesma idade sem história de lesão cerebral. O estudo não encontrou nenhuma ligação entre um TCE e um maior risco de desenvolver doença de Parkinson ou esclerose lateral amiotrófica.

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

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