10 livros para crianças e jovens sobre a morte

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Assunto difícil em qualquer idade: a morte. Por que acontece, para onde vamos, os sentimentos e sofrimentos envolvidos nessa hora. Estas são algumas das muitas questões relacionadas a morte que precisam ser conversados, expressados e até lidos, pois é .. lidos! Separamos uma seleção com 9 livros que tratam sobre o assunto e que foram selecionados pelos curadores da livraria A Taba que reúne estudiosos de literatura infantil e juvenil, professores, pais, bibliotecários e contadores de histórias que indicam e resenham livros.

Vejam os títulos indicados para crianças e para o público jovem e suas respectivas sinopses (feitas pelos curadores!!) que separamos para vocês:

Harvey: como me tornei invisível

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As histórias deste livro, escritas em letra de forma com alternância das maiúsculas e minúsculas numa mesma palavra, se passam numa primavera que mudou a vida da família Bouillon. Elas são contadas do ponto de vista do pequeno Harvey, um menino muito inteligente, imaginativo e apaixonado por corridas de sarjeta. Ele se vê muitas vezes sozinho em suas argumentações. A invisibilidade de Harvey é precedida pela do imaginário Scott Carré e acontece na última vez que ele vê seu pai. As ilustrações de Janice Nadeau, utilizando-se de tons de terra, cinza e preto, realizadas de várias perspectivas nos aproximam e afastam dos eventos e dos lugares contados. A maior parte delas é fiel ao ponto de vista de Harvey, mas há algumas que nos dão imagens que ultrapassam a visão do menino.

“Por fim, ninguém mais o vê. Sua mulher o perdeu, talvez tenha jogado o marido fora ao limpar o saco do aspirador de pó. E ela sente muitíssimo, mas Scott Carré continua sua vida. Ele está sozinho na noite, diante das estrelas.” (p. 126)

Harvey: como me tornei invisível | Autor(a): Herve Bouchard | Editora: Pulo do Gato | Ilustrador: Janice Nadeau | Ano de lançamento: 2013 | Número de páginas: 168

– A preciosa pergunta da pata

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A autora belga Leen van den Berg aborda, nestse precioso e sensível livro, um tema considerado por muitos, um tabu. A pata, personagem principal e autora da mais importante pergunta feita na reunião anual dos bichos “O que acontece quando morremos?”, acabara de perder seu filhote e ainda sentia-se muito triste. Coordenada pela sábia e gigante tartaruga, a reunião se inicia com um convite aos animais presentes de juntos procurarem respostas para as perguntas difíceis. Todos têm muitas perguntas sem respostas para compartilhar: o elefante quer saber por que tem uma tromba tão comprida; uma distinta senhora quer saber por que não é uma rainha e a criança indaga o porquê de ter quede ir pra cama tão cedo. A algazarra é interrompida pela tartaruga que anuncia: “Hoje é a vez da pata. Ela tem uma pergunta muito difícil.” Esse tema tão incomum no universo dos livros infantis, porém, tão necessário e instigante, certamente nasceu da curiosidade da autora que realiza muitas pesquisas sobre o comportamento humano e foi também uma estudiosa da psicanálise. Leen van den Berg tem o poder de conduzir o leitor suavemente pelas entranhas de um universo pouco explorado e de certa forma, evitado. A ideia de compartilhar com outros as dúvidas, inquietações, angústias, e questionamentos é de uma generosidade ímpar. Através das Mediante as respostas de cada personagem, o pesar do tema vai ganhando fluidez, gerando na pata e nos leitores, um alívio libertador. As ilustrações expressivas de Ann Ingelbeen acompanham e reforçam perfeitamente todos os sentimentos gerados pelo texto durante a narrativa. Destaque para a ilustração das páginas 10 e 11 em que a personagem principal aparece curvada e com a cabeça rebaixada segurando nas asas o que parece ser uma foto ou outro tipo de lembrança do filhote perdido. Um feixe verde e claro que incide sobre a cabeça da pata contrasta com as margens marrom- escuras do restante das páginas, criando um foco de atenção na personagem, além de uma ideia de iluminação. Um livro incrivelmente sensível e necessário.

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“– Caros amigos, todos nós sabemos que com o passar dos anos nos tornamos mais sábios. E, mesmo tendo completado trezentos anos de idade, ainda há perguntas para as quais eu não tenho resposta. Por isso, nesta reunião anual, procuraremos juntos encontrar respostas para as perguntas difíceis – e enxugou a testa, pois não estava acostumada a falar tanto.” (p. 7)
A preciosa pergunta da pata | Autor(a): Leen van den Berg | Editora: Brinque-Book | Ilustrador: Ann Ingelbeen| Ano de lançamento: 2009 | Número de páginas: 36
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– Mari e as coisas da vida

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A história da inventiva , impaciente e gulosa Mari, e a relação com sua avó, com quem brincava, conversava e aprontava tudo o que lhe viesse à mente, até que esta adoece e esquece as palavras, é o ponto de partida dessa linda e sensível história da belga Tine Mortier, ilustrada pela também belga Kaatje Vermeire. Os sentimentos como perda, superação, amadurecimento e enfrentamento da realidade são tratados por meio de uma linguagem poética e expressiva, acompanhados de ilustrações compostas por cenários que oscilam entre cores claras e escuras, como forma de representar os sentimentos de Mari. Assim, a leitura do texto e das ilustrações, neste livro, é fundamental para que se compreenda a trajetória dessa maravilhosa relação afetiva entre avó e neta.

“A avó era a melhor amiga de Mari. Era tão impaciente e gulosa quanto a neta. Quando vovó chegava, era sempre a maior festa. As duas saíam correndo pelo jardim. Iam da cerejeira ao portão, depois davam uma volta em torno do laguinho, depois retornavam ao ponto de partida. E, depois, tudo de novo. Comiam, então, um monte de bolachas, uma após a outra.” (Livro sem numeração nas páginas)
Mari e as coisas da vida | Autor(a): Tine Mortier| Editora: Pulo do Gato | Ilustrador: Kaatje Vermeire | Ano de lançamento: 2012| Número de páginas: 32

O pato, a morte e a tulipa

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O autor Wolf Erlich Erlbruch aborda a temática da morte de maneira leve e com ilustrações delicadas. Por meio da relação entre o pato e a morte, o autor aproxima as personagens, de forma que na qual cada uma delas tragará a outra um pouco de seu universo, estabelecendo, assim, uma bonita amizade entre eles. É interessante perceber como o autor, através de traços leves e cores claras, ilustra sua narração, dando um tom de ingenuidade, no entanto sem abandonar a profundidade do tema.

“Nas semanas seguintes, eles foram cada vez menos ao lago. Ficavam a maior parte do tempo sentados na grama, e falavam pouco. Quando um vento frio passou pelas suas pernas, o pato sentiu um calafrio pela primeira vez. – Estou com frio – disse o pato uma noite. – Você não quer me esquentar um pouco?” (Livro sem numeração nas páginas)

O pato, a morte e a tulipa | Autor(a): Wolf Erlbruch | Editora: Cosac Naify | Ilustrador: Wolf Erlbruch | Ano de lançamento: 2009| Número de páginas: 32

– A morte e a morte de Quincas Berro D’Água

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Antes de folhear o livro A morte e a morte de Quincas Berro D’água, o leitor, instigado pelo título, pode se perguntar: como seria possível uma dupla morte? Publicado pela primeira vez em 1959, a obra de Jorge Amado narra com bom humor o mistério em torno do falecimento do protagonista, morto por duas causas distintas: a morte natural e a morte em alto- mar. As duas causas são confirmadas por duas visões contrastantes: a da família e a dos amigos recentes. Aos cinquenta anos, Joaquim Soares da Cunha decide abandonar a família, a casa e o trabalho e viver uma vida boêmia pelas ruas de Salvador, assumindo a alcunha de Quincas Berro D’água. De um lado, a família deseja resgatar a memória do homem respeitável do passado. De outro, os amigos pretendem confirmar a mudança de vida assumida pela personagem. Permeado pode situações inusitadas, o livro traz também temas sérios, fazendo o leitor refletir sobre a hipocrisia sustentada pela sociedade.

“No fim da tarde, quando as luzes se acendiam na cidade e os homens abandonavam o trabalho, os quatro amigos mais íntimos de Quincas Berro D’água – Curió, Negro Pastinha, cabo Martim e Pé-de-Vento – desciam a ladeira do Tabuão em caminho do quarto do morto. Deve-se dizer, a bem da verdade, que não estavam eles ainda bêbados. Haviam tomado seus tragos, sem dúvida, na comoção da notícia, mas o vermelho dos olhos era devido às lágrimas derramadas, à dor sem medidas, e o mesmo pode-se afirmar da voz embargada e do passo vacilante.” (p. 53)

A morte e a morte de Quincas Berro D’Água | Autor(a): Jorge Amado | Editora: Companhia das Letras | Ano de lançamento: 2008 | Número de páginas: 120

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– Contos de enganar a morte

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Desde a década de 1980, Ricardo Azevedo tem publicado livros infantojuvenis e pesquisado os contos populares para recontá-los a sua maneira. Assim é que da leitura de várias versões da mesma história, ele cria a sua. Aumenta o ponto do conto. Este livro é composto de quatro histórias nos legada pelos portugueses. Elas tratam dessa situação em que uma personagem tendo sido visitada pela Morte – tenta adiar a sua partida, seja por meio da negociação dos prazos ou pregando uma peça à Morte. É nessas idas e vindas da Morte e nos logros que estão a graça de cada conto. No entanto, sabemos que ela é inevitável e ainda que mais tarde, a Morte cumpre o seu designio. As ilustrações coloridas inspiradas nas xilogravuras do cordel são como um retrato dos principais momentos de cada conto.

“– Vamos lá, compadre – grunhiu a Morte. – Termine logo com isso que eu tenho mais o que fazer. – Coisa nenhuma! – exclamou o médico saltando da cama. – Você jurou que só me levava quando eu terminasse a reza. Pois bem, pretendo levar anos para acabar minha reza… Ao perceber que tinha sido enganada mais uma vez, a Morte resolveu ir embora, mas antes fez uma ameaça: – Deixa que eu pego você!” (p. 20)

Contos de enganar a morte | Autor(a): Ricardo Azevedo | Editora: Ática | Ilustrador: Ricardo Azevedo | Ano de lançamento: 2003 | Número de páginas: 64

– Contos de morte morrida: narrativas do folclore

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Nas dez histórias, a morte está vestida de preto, segurando sua gadanha e aparece às personagens para quem chegou a hora de partir. O que chama a atenção é que ela sabe ser generosa com quem lhe presta favores. Sim, ela é capaz de adiar por algum tempo a partida, mas deixa claro que, no prazo recombinado, virá e não será possível adiar mais. Assim é que ela aparece ao escritor na apresentação, ao caçador, ao pescador, ao ferreiro. Há o médico, os gêmeos e o estalajadeiro que tentam enganá-la, mas ela está sempre atenta e acaba por descobrir o meio de se cumprir. E há os que tentam adiá-la indefinidamente como o moço que foge para a terra em que não se morre nunca e a velha que só morreria quando a igreja construída desabasse, na curva da saudade dos entes queridos, eles foram pegos. As ilustrações com traços da cultura popular da premiada Marilda Castanha complementam o humor que permeia o livro. Esta edição faz parte da coleção “Histórias do tempo em que os bichos falavam”.

“Quando o prazo se encerrou, ele estava no jardim, à espera da Morte. Ele não disse nada. Ela também não disse nada. Foram andando juntos, como velhos amigos.” (p. 45)

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Contos de morte morrida: narrativas do folclore | Autor(a): Ernani Ssó | Editora: Companhia das Letrinhas | Ilustrador: Marilda Castanha | Ano de lançamento: 2007 | Número de páginas: 48

– Ponte para Terabítia

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Terabítia levou centenas de crianças e jovens ao cinema nas duas adaptações que foram feitas. É difícil ficar imune ao chamamento que ouvimos de Jess e Leslie para conhecer esse reino mágico que construíram com poucos recursos mas infinitos sonhos. Katherine é autora experiente, detentora dos mais importantes prêmios literários do mundo e que demorou a ser reconhecida no Brasil. Preocupada em falar da passagem da infância para a vida adulta, seus temas abordam essa fase dolorida e por vezes traumática. Quatro ambientes compõem a narrativa e dão ao leitor elementos para avaliar e relativizar o que os aproxima e o que os repele: a casa de Jess, a casa de Leslie, a escola onde estudam e Terabítia. As duas crianças vivem em plena circulação nesses lugares tão diferentes e terão de passar por experiências e confrontos com pessoas e ideias muito distintas. Afinal, isso resulta no mundo como o temos e saber compreendê-lo faz parte da vida adulta. Sonho e realidade servidos densa e envolventemente.
Ponte para Terabítia | Autor(a): Katherine Paterson | Editora: Salamandra | Ilustrador: Carlos Brito| Ano de lançamento: 2006| Número de páginas: 160

– Crônica de uma morte anunciada

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Preocupados com o esgotamento dos temas e com o desgaste das fórmulas narrativas, os escritores do século XX empreenderam em pesquisas e experimentaram novas maneiras de costurar as tramas novelescas. Em Crônica de uma morte anunciada, o escritor colombiano Gabriel García Marquez, ganhador do prêmio Nobel de Literatura, inova nos dois campos, oferece uma história onde os elementos que comumente seriam administrados para conferir suspense ao enredo policialesco, a identidade do assassino e o motivo do crime, são revelados logo nas primeiras páginas, mas retomados exaustivamente nos capítulos seguintes, conferindo adensamento e circularidade à narrativa. Além disso, à pergunta: Quem matou Santiago Nasar, o protagonista, o narrador deixa outra questão para o leitor solucionar: Afinal, quem não matou Santiago Nasar? Levando, dessa maneira, o leitor a refletir acerca da culpa coletiva de certos crimes quando nem suspeita do grau de implicação em que está envolvido, seja por que a alienação favorece certo conforto, seja por que a ignorância o poupa de certos aborrecimentos. Marquez, autor de grandes romances como Cem anos de solidão e Amor nos tempos do cólera, é sempre instigante e contundente.

“Alguém que nunca foi identificado enfiara, por debaixo da porta, um papel dentro de um envelope, para avisar Santiago Nasar que o estavam esperando para matá-lo, revelando também o lugar e os motivos, e outros detalhes precisos da trama.” (p. 21)
Crônica de uma morte anunciada | Autor(a): Gabriel García Márquez | Editora: Record | Ano de lançamento: 2013 | Número de páginas: 176
Para fechar nossa lista recebemos uma indicação de Carla Betta, contadora de histórias, e não poderíamos deixar de ter por aqui:
– Meu Filho Pato e mais contos sobre aquilo de que ninguém quer falar
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Ao longo do seu desenvolvimento, toda criança vivencia situações de perda – como quando muda de casa, quando nascem os irmãos, quando adoece ou morre um ente querido -, que podem gerar sentimentos e reações fortes. Se esses momentos representam vivências difíceis, por outro lado podem nos ajudar a crescer. Para que as crianças possam enfrentar esses desafios é muito importante que consigam expressar seus sentimentos, em conversas e brincadeiras ou através de histórias ficcionais.
Pensando na dificuldade que muitos adultos têm em falar com seus filhos sobre a morte, o escritor Ilan Brenman, autor de inúmeros livros de sucesso destinados ao público infantil, e a equipe de psicólogas do Instituto 4 Estações, especializadas em lidar com situações de perda, resolveram convidar seis escritores de renome para criar histórias para os pequenos sobre esse assunto. O resultado é um livro tão variado em estilos – há contos de humor, outros mais tristes, um mais psicodélico, cordel e poesia – quanto em conteúdo – muitas possibilidades para que as crianças possam falar sobre a morte e entendê-la como um fenômeno inerente à vida.
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E você, teria algum livro para indicar? Comenta ou manda email para contato@reab.me =) 
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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

9 COMENTÁRIOS

  1. Olá,

    antes de mais muitos parabéns pela forma apaixonada como fala de temas tão profundo e essenciais como o envelhecimento ou o alzheimer.
    Sou portuguesa, tenho 43 anos e encontrei o seu video na net, numa procura por informações sobre a tividades para fazer com pessoas com alzheimer. depois acabei por ver este blog e estou sua fã.
    Tenho uma história preparada sobre a relação de um neto com os seus avós, mas sinto que me falta uma opinião mais profissional. Eu sou de comunicação, tenho experiencia em marketing, RP e comercial e coach, mas não sou psicóloga ou geriatra. Da minha procura não encontrei ( no mercado portuuês, pelo menos) livros para ajudar as crianças a entender o envelhecimento ou a doença de alzheimer, mesmo que sem falar no nome. E a realidade é que muitas crianças vivem o drama dos seus herois de outrso tempos, os avós, os deixarem de reconhecer e isso pode ser profundamente revoltante, porque não compreendido.
    Queria fazer algo para mudar isso e nas minhas procuras encontrei alguns títulos, mas todos brasileiros.
    O que me pode dizer sobre isso?

    Grata,
    Fátima Duarte

  2. Olá boa noite. Parabéns pela seleção. Adorei! Gostaria de indicar um outro livro muito bonito e sensível sobre o tema, que me ajudou a explicar a minha filha de sete anos a morte da bisavó. Chama-se A Árvore das Lembranças, da Editora Rovelle. Muito bom, em especial para tratar da perda de idosos ou de pessoas que tiveram uma vida plena.

  3. Menina Nina – Duas Razões Para Não Chorar – Ziraldo.
    Ed. Melhoramentos. Recebeu vários prêmios.
    “O mais comovente de todos os que Ziraldo já escreveu para crianças. Com uma enternecedora força poética, o autor sonda os mistérios da vida e da morte e, numa linguagem cuidada e simples, consegue falar da dor de um modo delicado e cheio de esperança. É, claro, uma conversa difícil para se ter com crianças, mas aqui está o segredo de quem sabe falar para elas com precisão e sensibilidade.”

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