Som e música: o sensorial no tratamento do Alzheimer

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Investigação do Instituto de Neurociências da Universidade de Salamanca tem confirmado a eficácia da terapia de estimulação sensorial no tratamento da doença de Alzheimer, especialmente a audição e a visão, o que estimula o cérebro do paciente através do som e música.

Nós não estamos falando de cura, mas de manter os pacientes em um nível de ativação de alta capacidade, faz parte do programa de intervenção áreas do funcionamento, tais como cognitivas, neurológicas, emocionais, funcionais e sociais.

A experiência que vem sendo realizado no Centro de Referência Estadual para atendimento das pessoas com doença de Alzheimer e outras demências (CREA) foi desenvolvido durante dois anos ele tem trabalhado com mais de trinta pacientes entre 60 e 80.

“Nós não estamos falando de cura, mas tentar manter os pacientes com um alto nível de ativação para que eles tenham uma melhor qualidade de vida possível”, disse o pesquisador do Instituto de Neurociências, Juan José García Meilan.
A novidade em relação aos programas existente, nas palavras de García Meilan, é  “tentar trabalhar todos os aspectos cognitivos do paciente”, e em especial “atenção, motivação e emoção.”

“Entre as novas terapias desenvolvidas, foi mencionada a de estímulos sensoriais, especialmente auditivos e visuais, para aguçar o cérebro dos idosos através de sons e música.

O programa inclui ainda “a promoção da estimulação aeróbia”, com o objetivo de “oxigenar o cérebro do paciente para manter a sua efetividade e o prejuízo cognitivo.”

A investigação também inclui a estimulação da memória autobiográfica por meio de faixas de música. O uso desse recurso tem sido argumentado da seguinte forma: “as memórias doentes tem diferentes tipos de música, sejam tristes ou felizes.”

Fonte: psicologia-terapias.blogspot

Foto: Ferrari + caballos + fuerza = cerebro Humano 

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

2 COMENTÁRIOS

  1. Minha mãe participou do coral com pacientes de Alzheimer no HUB, onde vivenciou recordações nítidas, relatava com amigos situações vividas na época da música cantada por eles. Conseguia até após cantar a música,falar em forma de versos. O mais lindo era ve-los apresentando e mostrando a capacidade de cada um. O quanto estimula,traz recordações. Mãezinha hoje se encontra com 13 anos com a doença, fala pouquinho mas se expressa bastante ouvindo a música e muitas das vezes consegue completar a música, quando não expressa muito com a seu rosto.

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