Terapia Ocupacional, Tecnologia e Mídias Sociais como Ocupação #Parte1

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As tecnologias são parte da vida das pessoas e esta é uma colocação indiscutível. Tendo em vista o cenário imposto pela COVID-19 e imposição do uso de tecnologias para manutenção de atividades e ocupações necessárias e significativas, vamos dar início a um mergulho maior e necessário com uma série de posts com o tema “Mídias Sociais como Ocupação”.

Segundo a AOTA, a literatura sobre Terapia Ocupacional disponível nos fornece estratégias para o uso de mídias sociais para promover a profissão de terapia ocupacional ou refere-se especificamente ao comportamento ético do uso das mídias sociais pelos terapeutas ocupacionais (AOTA, 2016). Há uma escassez na literatura relacionada à importância de entender como o uso das mídias sociais pelos clientes permeia suas ocupações, papéis e rotinas significativas e necessárias. Dada a onipresença do uso da mídia social e os possíveis benefícios e custos para a vida cotidiana dos clientes, o The Open Journal of Occupational Therapy fez chamado à ação para que os terapeutas ocupacionais reconheçam o uso da mídia social como uma ocupação, para sugerir avaliação e estratégias de intervenção e discutir implicações futuras para a prática com os clientes ao longo da vida.

Roger Smith (2017) escreveu que “não faz muito tempo, o uso de tecnologia eletrônica era opcional. Hoje dependemos disso ”. Essa afirmação deixa bem evidente a necessidade do olhar da Terapia Ocupacional sobre o uso das tecnologias no cotidiano e o impacto delas no desempenho das mais variadas ocupações, inclusive agora no contexto da Pandemia pelo COVID-19.

As mídias sociais são definidas pela Merriam-Webster como “formas de comunicação eletrônica (como sites de redes sociais e microblog), através das quais os usuários criam comunidades online para compartilhar informações, idéias, mensagens pessoais e outros conteúdos (como vídeos)”. As mídias sociais não se limitam a sites de redes sociais como YouTube, Facebook, Snapchat, Instagram, Pinterest, Twitter e LinkedIn. De fato, os autores descrevem 13 tipos diferentes de mídias sociais, incluindo sites de redes sociais, blogs, redes de negócios, projetos colaborativos, redes sociais corporativas, fóruns, microblogs, compartilhamento de fotos, análises de produtos e serviços, bookmarking social, jogos sociais, compartilhamento de vídeo e obras virtuais.

Tendo em vista o cenário instaurado do uso das mídias no cotidiano existem benefícios e danos para todas as fases da vida, da infância ao envelhecimento. No próximo post abordaremos os benefícios e danos potenciais relacionados ao uso de mídias sociais no cotidiano.

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