Síndrome de Usher: você conhece? Veja as variações e prognóstico

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Nas últimas semanas, houve inúmeros compartilhamentos de um vídeo que mostrava a sessão de ativação do Implante Coclear de uma mulher de 42 anos, a Joe. Com certeza, a emoção dela ao ouvir cada som é indescritível e contagiante, mas o excelente desempenho da moça causou estranhamento em alguns espectadores da gravação, visto que a causa declarada da sua deficiência auditiva é a Síndrome de Usher.  Mas, será todas as pessoas com tal síndrome apresentam os mesmos sinais?

A maioria dos quadros sindrômicos é bastante variável dentro do conjunto de alterações esperadas. No caso da Síndrome de Usher, que é de origem genética, apresenta-se um quadro congênito de alterações visuais e auditivas associadas. A principal alteração visual é denominada “Retinose pigmentar” que, normalmente, causa perda gradual da visão e tem seu início durante a infância ou adolescência.  Já a deficiência auditiva, em grande maioria dos casos, se manifesta desde o nascimento, nos diversos graus (moderado, severo ou profundo).

O diagnóstico precoce e o acompanhamento periódico com uma equipe multidisciplinar são essenciais para prover adequadas reabilitações: auditiva – terapia fonoaudiológica voltada para a oralização ou método Tadoma –, associada a uso de aparelhos de amplificação sonora individual e/ou implante coclear, e visual, com o uso de lentes corretivas, ensino de BRAILE; bem como para promover qualidade de vida e efetiva inclusão social ao portador da Síndrome de Usher.

Além da classificação em diferentes tipos (os principais são: USHER Tipo 1, 2 e 3), há inúmeras variáveis (época do diagnóstico, tipo de tratamento, desempenho pessoal, apoio familiar, etc) que influenciam no grau de sucesso e no tempo de adaptação de um determinado tratamento/prótese (no caso da Joe, o implante coclear). Portanto, pessoal, se inspirem na linda reação mostrada no vídeo, mas não superestimem ou se decepcionem as suas próprias experiências de vida!

Assista o vídeo:

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