Quem é o idoso que faz uso de drogas?

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Estudo publicado na Revista Psicologia: Teoria & Prática analisou a produção científica sobre o uso de substâncias psicoativas, bem como as condições sociodemográficas e clínicas de idosos.

Acredita-se que conhecer o perfil sociodemográfico dos dependentes químicos seja fundamental para uma melhor assistência, prevenção de casos novos/recaídas e tratamento dos já existentes.

Estudos apresentam predominância de idosos do sexo masculino e de baixa escolaridade, especialmente no que se refere ao consumo de drogas ilícitas. No entanto, os níveis educacionais têm vindo a aumentar. A desocupação laboral, ou seja, não trabalhar também foi evidenciado confirmando outras pesquisas.

O consumo de drogas ilícitas tem sido associado ao grupo dos indivíduos não casados e que moram sozinhos. Já outro estudo referiu que esses indivíduos vivem mais sozinhos do que os consumidores mais jovens, o que pode ter relação com o próprio avanço da idade. Os resultados apontam para a alta prevalência de condições patológicas orgânicas e psíquicas, tal como referido em outro estudo, destacando-se as doenças infeciosas e a depressão maior.

O álcool continua a ser a droga mais comumente usada, no entanto, o consumo tem vindo a diminuir, ao contrário do que se observa em relação às substâncias ilícitas. Não parece existir unanimidade acerca da substância ilícita mais utilizada, e essa varia possivelmente devido aos diferentes tipos de coleta de dados e dos locais nos quais as amostras foram obtidas. Há um destaque para os policonsumos, ou seja, o consumo simultâneo de várias substâncias ilícitas, e também se realça sua combinação com álcool e tabaco; no entanto, o uso de nicotina não costuma ser documentado em parte dos estudos.

Para mais informações, leia o artigo: Uso de substâncias psicoativas em idosos: uma revisão integrativa. Revista Psicologia: Teoria & Práticamaio-ago. 2017.

 

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Sou terapeuta ocupacional de formação, comunicadora por dom e experiência ao longo dos 10 anos frente ao reab.me; empresária que aposta na produção de produtos e conteúdos significativos e com propósito para ajudar as pessoas que precisam dos cuidado da reabilitação. Editora-chefe do Reab.me. Terapeuta Ocupacional (UFPE) com especialização em Tecnologia Assistiva (UNICAP). Mestre em Design (UFPE). Sou autora de 4 livros de exercícios para estimulação cognitiva que servem como material de apoio em contextos terapêuticos que visam a manutenção ou melhora de disfunções cognitivas. Sendo eles: - 50 exercícios para estimulação cognitiva: o cotidiano em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a culinária em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva: a família em evidência; - 50 exercícios para estimulação cognitiva de crianças com dificuldades de aprendizagem. No mais, sou Ana, esposa de Fábio, mãe de Olga e Inácio. Praticante de meditação e yoga.

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