O processo de contar a sua história e escutar a história de quem teve uma lesão cerebral (ou LEA – Lesão Encefálica Adquirida) pode ser uma ferramenta terapêutica.
Este estudo publicado no Neuropsychological Rehabilitation contribui para uma área emergente de pesquisa e prática que apoia o crescimento positivo da identidade após a LEA. Os resultados apresentam implicações substanciais para estabelecimento de metas e engajamento produtivo significativo na reabilitação de lesões cerebrais.
Como parte de um estudo maior que explora a narrativa storytelling (capacidade de contar histórias relevantes), este artigo enfoca as experiências de oito adultos com LEA que participaram de oficinas de contação de histórias facilitadas por uma organização de defesa de direitos. Após a participação nas oficinas de contação de histórias, cada contador de histórias foi entrevistado duas vezes, com três entrevistas mais curtas conduzidas com um participante com significativos desafios de comunicação. No total, 25 transcrições de entrevistas (17 entrevistas mais oito transcrições de narrativas pessoais produzidas) foram analisadas usando métodos específicos e fundamentados. A análise de dados produziu dois temas e subtemas principais; (1) Compartilhando e ajudando (sentindo-se ouvido e liberando emoções) e, (2) Revendo minha história (refletindo e aprendendo). Os temas captam insights sobre o processo de contar histórias e revelam o potencial terapêutico da narração de histórias quando combinados com uma oportunidade altruísta de ajudar os outros através do compartilhamento de histórias.
Eu, pessoalmente, sou colecionadora de histórias (no meu caso, conto de fadas) e fico encantada em ler notícias assim. Aqui o caso não é contos de fadas, mas não vou esconder que me encanta divulgar o poder terapêutico das histórias.
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